“Lula está montando uma seleção brasileira” – Britto Júnior, apresentador de TV. Agora sim temos certeza de que o hexa nunca virá.
“Natal é sinônimo de capitalismo, familismo e hipocrisia. Quem é cristão raiz, lembra do destino infeliz do menino Jesus transformado em Cristo açoitado na cruz e percebe que algo deu errado. No entanto, sendo o quinto Natal que fico longe da minha família, sinto saudade” – Marcia Tiburi, “filósofa” “exilada”, chamando de “dar errado” o ponto central de salvação do cristianismo inteiro. Se ela não entende nem Sócrates, como vai entender os planos de Deus?
“É um acerto de contas com Homero... [a Ilíada] na verdade é um relato de um massacre” – Luiza Romão, “atriz, poeta e slammer” vencedora do Prêmio Jabuti, sobre sua obra premiada. Pergunta: como é que um jabuti que só tem lacração consegue sair do casco?
“Chorei quando o Velho do Rio morreu. Fiquei revoltado. Que Deus é esse que leva o Velho do Rio e deixa o Velho da Havan?” – Paulo Vieira, suposto humorista. Com a reação a seu mau gosto, disse que a “extrema direita fascista não aceita piadas”. Sim, sim, é a “direita” que fica dando palestras por aí sobre “limites do humor” e cancelando comediantes como o Léo Lins.
“Lamento que em um dia de Natal, em que se comemora o nascimento de Jesus, usaram este espaço em rede nacional para desejar a minha morte” – Luciano Hang, empresário da Havan perseguido por ministro autoritário, em resposta ao comentário acima. Assim dá até saudade da piada do pavê.
“Não é momento de buscarmos responsáveis pelo que está acontecendo. Todos somos, sem exceção, responsáveis. Não é para atacar instituições, grupos e pessoas” – Jair Bolsonaro, quase ex-presidente, em primeira live desde antes do segundo turno. Quando você erra, você é o culpado. Quando quem erra sou eu, somos todos responsáveis.
“Quase todas as teorias da conspiração que as pessoas tinham sobre o Twitter se revelaram verdadeiras” – Elon Musk, do Twitter, Tesla, SpaceX, Starlink, Neuralink... O Twitter recebeu dinheiro do FBI como “reembolso” por censurar, a pedido do FBI, cidadãos que faziam piada sobre o dia da eleição. E tem gente que insiste que não tem nada de importante nos Twitter Files.
“Nos EUA, Sam Bankman-Fried é persona non grata. Mas em entrevistas nas Bahamas, moradores dizem que seus crimes dificilmente são comparáveis à violência de gangues na ilha, e expressaram medo de prejuízo econômico se os investidores cripto não voltarem” – New York Times, jornal, sobre o mais notório trambiqueiro das criptomoedas e grande doador ao Partido Democrata. Vivemos para ver o “rouba, mas faz” nas páginas do jornalão americano.
“Descubra quais as cores para usar no Ano Novo para atrair prosperidade, dinheiro, relacionamento amoroso, trabalho e paz” – Estadão, jornal. Agora que a pandemia passou, já temos permissão para não acreditar mais na ciência.
“Gkay, tudo passa… Fica bem” – Neymar, em apoio a uma influenciadora que está sendo cancelada. Tudo passa, menos o Brasil na Copa.
“Oi, Greta Thunberg, eu tenho 33 carros. (…) Por favor, me dê seu endereço de e-mail para eu mandar uma lista completa da minha coleção de carros com suas respectivas emissões enormes” – Andrew Tate, ex-lutador e influenciador (mais um), dias depois preso acusado de tráfico de pessoas na Romênia.
“Sim, por favor me ilumine. Mande e-mail para mim em penispequeno@cuidedasuavida.com” – Greta Thunberg, jovem ativista de alarmismo climático que informa sua idade no Twitter por quanto carbono havia na atmosfera quando ela nasceu (sério), em resposta a Andrew Tate. Ficou menos robótica.
“Não vou fazer o L. Eu queria tirar o B, a missão foi cumprida”
– João Amoêdo, ex-candidato à presidência pelo partido Novo. E afundou o N no processo…
“Você não tem vergonha?” – Tulsi Gabbard, personalidade política do Havaí, para George Santos, filho de brasileiros e representante eleito pelo Partido Republicano, por ele ter mentido no currículo. A vergonha é intergeracional e internacional.
“O Brasil voltou! Lula montou uma equipe que traz competência, segurança, diversidade e o necessário equilíbrio de forças políticas. Um viva especial para as onze ótimas ministras! É animador” – Eliane Cantanhêde, jornalista. Se a Cantanhêde está elogiando é porque o ministério é ainda pior do que a gente pensava.
“Muito do sentimento antimáscaras está entranhado profundamente na supremacia branca” – Lucy Tran, ativista do alarmismo sanitário, em uma matéria da muito chique revista New Yorker sobre um grupo (progressista, claro) que propõe máscaras obrigatórias para sempre. O raciocínio “científico” é o seguinte: se eu não gosto de A e não gosto de B, A e B estão relacionados.
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