“Eu me sentei e disse ‘a América está de volta’. E o [presidente François] Miterrand, da França, me olhou e disse ‘por quanto tempo está de volta?’” – Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, falando de uma suposta reunião recente do G7. O mandato do Miterrand terminou em 1995 e ele morreu em 1996. Dias depois, Biden também trocou Helmut Kohl por Angela Merkel e disse que o México fica na fronteira de Gaza. Um relatório do próprio governo americano questiona a competência mental de Biden para responder a um indiciamento, mas ele continua pré-candidato à reeleição. Senil demais para ser investigado, lúcido o suficiente para ser presidente.
“Eu não vou ser mais a corna, a idiota, não quero esse lugar para mim” – Deborah Secco, atriz. A solução dela para não ser corna: abrir o relacionamento. Só porque o chifre foi polido, não significa que ficou invisível.
“Gabriela Prioli rebola na cara de Leandro Karnal ao som de Anitta e web não sabe como lidar” – manchete do F5, site da Folha de S. Paulo. Dizem más línguas que foi a melhor performance intelectual de ambos.
“O país vive uma situação de não normalidade. Inquéritos eternos buscam ‘pelo em ovo’” – Hamilton Mourão, ex-vice-presidente e general. Na verdade, é o ovo que anda fazendo as buscas.
“Nenhuma mulher quer namorar com um cara que mostra a carteira profissional e qual é a profissão? Ajudante geral” – Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República que fundou e fez carreira política no Partido dos Trabalhadores.
“Eu sei que vou te amar” – Eduardo Suplicy, deputado estadual, cantando para Marta Suplicy, sua ex-mulher que manteve o sobrenome, em evento de retorno dela ao Partido dos Trabalhadores. Tem também o versinho do pagador de imposto: “eu sei que vou chorar”.
“Eu vou me lançar porque sou branco, porque sou mulher, porque sou negro, porque sou indígena. Tá errado! A pessoa tem que se lançar pelas qualidades dela em disputar as eleições” – Lula, que fez uma cerimônia de posse cheia de agrados para o identitarismo. Mas ele é a velha guarda da esquerda, a nova quer mesmo é mulher negra lésbica e cadeirante no STF, a qualquer custo, e preconceituoso é você que acha essas características superficiais e irrelevantes.
“O que foi então aquela subida na rampa do Planalto no dia da sua posse? Encenação oportunista de um político do século XX fingindo entender o século XXI?” – Jean Wyllys, ex-deputado, representando a nova fé do identitarismo contra a crítica de Lula.
“O Itamaraty me deu uma bofetada” – Isabel Cristina de Azevedo Heyvaert, embaixadora, alegando injustiça por não ser promovida e acusando o Ministério das Relações Exteriores de favorecer “homens brancos”. O comentário é do filósofo Thomas Sowell: “Quando as pessoas se acostumam ao tratamento diferencial, o tratamento igual parece discriminação”... e bofetada.
“Volta para o PT, Tarcísio!” – Participante de plateia em evento com Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, e Lula, que disse que estranhou ver “ele trabalhar com o Bolsonaro”. Tarcísio só riu.
“Um patriota honesto. Continue na luta, senhor presidente!” – Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria, manifestando solidariedade a Bolsonaro após a operação Tempus Veritatis.
“Sionista, assassina de crianças. Eu vou te pegar, maldita sionista” – Mulher ainda anônima em agressão verbal contra a comerciante judia Herta Breslauer, no distrito de Arraial d’Ajuda, na Bahia. Ela também quebrou itens na loja. Mas fiquem tranquilos, que a esquerda promete que antissionismo não é antissemitismo.
“Se diz patriota, veste a camisa verde amarela, empunha a bandeira do Brasil, mas odeia o cinema brasileiro e deseja levar os filhos para gastar em dólar na Disney! Faz sentido!” – Paulo Betti, ator. Dizem que o filme é bom, dizem que avança a sétima arte, mas fazem cota de tela e buscam impostos para cobrir o rombo da falta de venda de ingressos. Faz sentido!
“Há muito trabalho a fazer, muitos contatos... abrir canais de diálogo... temos interesse na área comercial” – Gilvânia Maria de Oliveira, embaixadora de Lula na ditadura da Venezuela, desconversando quando perguntaram se ela conversaria com a líder da oposição María Corina Machado. A “não-resposta” da Gilvânia já diz tudo: o Brasil continuará fazendo vista grossa para a ditadura de Maduro.
“‘Mãeconheiras’ sofrem machismo, preconceito e até perdem a guarda de filhos” – Universa, site progressista do UOL. Se a pessoa dá tanta ênfase à Cannabis que fica conhecida como “mãeconheira”, certamente não parece ser uma prioridade dela cuidar dos filhos.
“Verdadeira cúmplice da Lava Jato nos abusos perpetrados” – Dias Toffoli, ministro do STF, ao mandar investigar a Transparência Internacional.
“Falei algumas vezes com o presidente Lula. Mas ele nunca mencionou o tema da segurança pública para mim. Creio que El Salvador está fazendo provavelmente tem muitas diferenças com o que o Brasil precisa” – Nayib Bukele, presidente reeleito de El Salvador, mandando aquela indiretinha.
“Não subestimem esta Mesa Diretora. Não subestimem os membros deste Parlamento” – Arthur Lira, presidente da Câmara, falando grosso em recado ao governo Lula. Por causa do conluio com o STF? Por causa da anistia para a corrupção? Que nada, é porque Lula vetou R$ 5,6 bilhões de emendas parlamentares no orçamento.
Cantinho da revolta da vacina
“Nenhum aluno será impedido de estudar por conta de vacina” – Romeu Zema, governador de Minas Gerais, em referência à obrigatoriedade da vacina da Covid para crianças inventada pelo Ministério da Saúde.
“Nenhuma escola de Santa Catarina vai recusar matrícula de nenhum aluno por falta de vacina. Aqui em Santa Catarina a vacina não é obrigatória, fica na consciência de cada catarinense” – Jorginho Mello, governador de Santa Catarina, também falando da vacina da Covid.
“Nós precisamos tomar uma atitude em relação aos irresponsáveis, antibrasileiros, que não gostam de criança e de adolescente e que estão promovendo esse tipo de cisão” – Silvio Almeida, ministro dos Direitos Humanos, promovendo a cisão entre o Brasil, que estabeleceu vacina da Covid obrigatória para crianças, e o mundo civilizado, que não fez isso. E meteu essa: que Zema e Mello não gostam de criança.
Memória: “Governo Temer considera tornar vacinação infantil obrigatória, ideia absurda que resultou em uma revolta popular no século passado” – Guilherme Boulos, pré-candidato à prefeitura de São Paulo hoje, em tweet de setembro de 2018. Detalhe: ele alegou que foi vítima de “fake news” quando resgataram o tweet.
Cantinho da entrevista com o neo-Czar
“Evan Gershkovich é um repórter do Wall Street Journal. Tem 32 anos e está na prisão há quase um ano. Como sinal de decência, você estaria disposto a libertá-lo?” – Tucker Carlson, jornalista, fazendo a pergunta a Vladimir Putin que vários colegas progressistas juraram que ele não faria.
“Fizemos tantos gestos de boa vontade e decência que acho que nós os esgotamos” – Vladimir Putin, em resposta à sugestão de Carlson. Confira aqui uma lista de gestos de boa vontade de Putin.
“Você não consegue impedir o sol de nascer, você tem que se adaptar a ele” – Putin, sobre o crescimento econômico dos países do BRICS. A metáfora até que é apropriada: quando um sol cresce demais, vira um buraco negro. E certamente há trevas em um bloco que inclui autocracias como Irã, Arábia Saudita, China e Rússia.
“Depois de ganhar independência, a Ucrânia começou a buscar, como dizem alguns analistas ocidentais, a sua identidade. E não encontrou nada melhor que construir sua identidade sobre falsos heróis que colaboraram com Hitler” – Putin, o homem que empregou na guerra uma milícia chamada “Grupo Wagner”: assim chamado porque este era o compositor favorito do genocida do bigodinho.
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