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“Elon Musk faz sexo com animais de fazenda (Este é um tweet de teste)” – Adam Parkhomenko, estrategista do Partido Democrata, “estrategicamente” testando as novas regras de liberdade de expressão no Twitter de Elon Musk. Alguém explique para ele que poder dizer algo não significa dever dizer algo.
“Comemorar o dia nacional do livro no Brasil é como comemorar o dia internacional da mulher no Irã” – Lygia Maria, jornalista. Há uma diferença entre ter preguiça de se aplicar no crescimento pessoal e ser perseguido por uma tirania por querer exercer uma liberdade legítima. Mas, já que o assunto é este, é bom lembrar que a principal censura contra livros no Brasil é a censura de toga.
“As pessoas votam em Bolsonaro por interesses pessoais quando são ricos, por engano quando são pobres, por maldade e burrice quando são classe média” – Marcia Tiburi, “filósofa” no “exílio” que ressuscitou a posição de sua colega Marilena Chauí, que disse “eu odeio a classe média” anos atrás. O Frases explica: esquerdistas detestam a classe média porque sua mera existência e crescimento prova que Marx estava errado na previsão de que o capitalismo empobreceria as pessoas comuns.
“Se o voto é secreto protegido pela lei. Por que será que as pesquisas de voto são permitidas pela lei? Não parece um pouco ambíguo? Bom refletir sobre” – Anitta, cantora e má escritora de condicionais. O comentário fica para a dançarina Carla Perez: “i de escola?”
“Vamos declarar uma anistia da pandemia” – Emily Oster, economista, em artigo na revista Atlantic que revoltou aqueles que, diferente dela própria, defenderam a liberdade e autonomia sobre o próprio corpo na pandemia. Publicamos uma resposta.
“Um dia o país vai ter que erguer uma estátua para o ministro Alexandre de Moraes. Cabra corajoso”
– Cora Ronai, jornalista, confundindo autoritarismo com coragem.
“De todos os jornalistas mortos em 2021, 11% eram mulheres. Parem com os ataques direcionados às jornalistas mulheres” – ONU Mulheres, mostrando que não é necessário criticar o identitarismo feminista: baixa deixá-lo falar.
“Seu feedback é apreciado. Agora pague US$ 8” – Elon Musk, novo dono do Twitter, respondendo à líder Democrata Alexandria Ocasio-Cortez, revoltada que agora a selinho da verificação será exatamente isso: para verificar se quem fala é a própria pessoa, por um preço módico, não para premiar quem anda na linha ideológica das Big Tech.
Cantinho de “faz o L”
“Nós conseguimos, Lula!” – Geraldo Alckmin, vice-presidente eleito e, segundo o PT, ex-fascista. Para você notar que tudo é marketing: é uma óbvia imitação da primeira manifestação da vice-presidente americana Kamala Harris quando ela soube da vitória de Biden.
“Celebramos a vitória do povo brasileiro, que neste 30 de outubro elegeu Lula como seu novo presidente. Que viam os povos decididos a ser livres” – Nicolás Maduro, ditador da Venezuela, que entende muito de liberdade porque tirou a de seu povo.
“Quero dizer que nunca critiquei Lula ou o PT, por favor não me prendam. Te amo Alexandre de Moraes, melhor imperador que já tivemos. Vida longa ao STF” – Monark, podcaster cancelado. Vai que cola...
“Um grande discurso, um discurso histórico sobre ‘um novo tempo, de paz, amor e esperança’. Sucesso, Lula!” – Eliane Cantanhêde, jornalista "imparcial".
“Dilma Rousseff deveria ser escolhida para passar a faixa a Lula, e não Bolsonaro” – Dodô Azevedo, jornalista. Sim, sim. E se tiver impeachment, quem assume é o Aécio.
“Liberdade, seja bem-vinda de volta” – Nathalia Arcuri, influenciadora na área de finanças, sobre a vitória do candidato que prometeu reduzir mais a liberdade dos brasileiros com mais intervenção do Estado... na área dela, a economia.
“Um resultado trágico dessa eleição é o medo de flertar com sulista” – Felipe Neto, YouTuber e cabo eleitoral de ex-presidiário, mostrando que a sinalização de virtudes de sua turma contra o preconceito regional é, como esperado, só da boca para fora.
“Dispensamos o perdão de Edir Macedo. Ele é quem precisa pedir perdão a Deus pelas mentiras que propagou, a indução de milhões de pessoas a acreditarem em barbaridades sobre Lula e sobre o PT, usando a igreja e seus meios de comunicação para isso. A nossa consciência está tranquila” – Gleisi Hoffmann, presidente do PT, achando que ninguém se lembra que, em campanha, Dilma visitou o Templo de Salomão da Igreja Universal.
“Saiba o que é e como funciona o orçamento secreto” – Folha de S. Paulo, antes da edição silenciosa.
“Saiba o que é e como funciona a emenda de relator” – Folha de S. Paulo, depois da edição silenciosa.
“De Churchill a Lula: a arte de voltar ao poder” – Jornal O Globo, comparando um estadista que venceu Hitler a um ex-condenado por corrupção.
“Lula indica livros e filmes nas redes para o feriado. Saiba quais” – Jornal O Globo. Não vimos as recomendações, mas vamos tentar adivinhar: "Os Doze Condenados", "Piratas do Caribe", "A Cela" e "Assalto nas alturas". Acertamos?