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“São para um estudo para a futura realização de um trabalho acerca do tema, sem tabus ou filtros” – José Dumont, ator, a respeito de imagens de pornografia infantil apreendidas em seu celular e computador. Vai que cola!
“Zombar da Ku Klux Klan é parte da estratégia de negar a própria existência de ideologias supremacistas e representa um perigo para a democracia” – Daniel Douek, diretor do Instituto Brasil-Israel, sobre a polêmica do “Cuscuz Clã” da semana passada. A bronca dele, vejam bem, é com Bolsonaro e seus apoiadores por fazerem troça da dicção do Lula; não com Lula por ter xingado os manifestantes do 7 de Setembro de racistas.
“Em meio ao crescimento da oferta de produtos para pele, duas regiões do corpo da mulher acabaram ficando de lado: a vulva e a vagina” – Acácio Moraes, jornalista, em matéria intitulada “Mulheres lideram mercado de cuidados para a vagina”. Já está acontecendo: a obviedade da associação entre a vagina e as mulheres está deixando de ser óbvia por obra do progressismo.
“Depois do Iluminismo, a noção que o desejo das mulheres era fraco, quase inexistente, e que o pênis masculino comandava a relação, ficou cada vez mais forte.” — Bia Morais, jornalista sem parentesco com o Acácio da frase anterior, em texto para um jornal de bairro de Curitiba. Ela tem razão: antes do Iluminismo era o "pênis feminino" que comandava a relação. Como se pode ver nos desenhos dos homens das cavernas. Ah, progressistas...!
“Sobre o vídeo do pastel: Peço desculpas. Realmente entristece viver em um país com tanta desigualdade. Devemos estar 100% atentos a quem está ao nosso lado. Que isso sirva de lição para todos, inclusive para mim” - Rosangela Moro, esposa do Sergio e candidata a deputada federal que gravou um vídeo desastroso comendo um pastel de feira enquanto uma pedinte chafurdava no lixo atrás dela.
“Se eu fosse o Lula uma das primeiras medidas que tomaria era [sic] cobrar pedágio de incontáveis satélites que trafegam em nossa atmosfera celeste, pra lá e pra cá, filmando, fotografando, espionando” - Hildegard Angel, jornalista e aspirante a agente da Polícia Rodoviária Espacial.
“Jean-Luc Godard morreu aos 91 anos. Um dos principais nomes do movimento Nouvelle Vague – que por aqui levou o nome de Bossa Nova e ficou restrito ao campo musical” - Taísa Szabatura, jornalista de vanguarda que nunca ouviu falar de Glauber Rocha, fazendo Tom Jobim se revirar no túmulo, coitado.
“É dia de celebrar Paulo Freire, nascido num 19 de setembro, em 1921. Viva Paulo Freire! Viva a Educação pública e gratuita de qualidade!” - Marcelo Lins, jornalista, sobre o “educador” que alfabetizou mil trabalhadores em dois dias, do mesmo jeito que o Alfaiate Valente matou sete gigantes.
“Essa canção de Chico tem que ser cantada. É dia dessa canção. É tempo dessa canção” - Maria Bethânia, cantora, sobre a música “Cálice”, de Chico Buarque, que fazia trocadilho com o “cale-se” da ditadura militar. É a tal coisa: véspera de eleição e o fascismo imaginário voltou à moda.
“Quando você fala bobagem e a realidade desmente, é melhor não falar mais nada. No dia 7 de setembro, toda uma teoria que a esquerda estava gritando e mordendo por causa dela desapareceu como se fosse fumaça: a tese do golpe bolsonarista” - Rui Costa Pimenta, presidente do PCO, partido comunista. Rui é um relógio quebrado que acerta as horas três vezes ao dia. É impressionante.
“ Compro os antidepressivos necessários ao exercício de ser brasileira” - Giovana Madalosso, herdeira que, tadinha, precisa de antidepressivos para exercer sua brasilidade vendendo frango frito com polenta para os que ela chama de "fascistas".
“Este é o dia do funeral da rainha! Mostre um pouco de respeito!” - Chris Harvey, britânico aposentado, perdendo a paciência com brasileiros que faziam bate-boca sobre política em frente à embaixada. Segundo a BBC, Harvey interveio quando notou que os apoiadores de Bolsonaro estavam cercando e intimidando um concidadão que provavelmente apoia Lula. “Esse homem tem o direito de protestar. Essa é a Inglaterra”, teria dito Harvey. O que o próprio britânico disse, mas ficou de fora de muitos comentários: “O seu presidente não deve estar feliz com o seu comportamento”.
“O PT está cansado de pedir perdão” - Lula, em entrevista à revista inglesa The Economist. Em compensação, Lula ainda não se cansou de mentir.
“Bolsonaro fez campanha eleitoral no funeral da rainha. Uma vergonha internacional” - Ivan Valente, deputado federal e apoiador do candidato que fez campanha no funeral da própria esposa. Bolsonaro opera mesmo milagres e agora temos o questionável privilégio de vermos políticos de extrema esquerda se condoendo por causa da Monarquia britânica.
“Se você odeia a família real, bata palmas” - Torcida do Celtic, time escocês, em jogo contra o St. Mirren que aconteceu durante o minuto de silêncio pela morte da rainha. A Federação Escocesa de Futebol havia tentado evitar os protestos trocando o minuto de silêncio por aplausos. Bobo é quem acha que dá para domar torcida de futebol.
“Ladrão! Tá com dificuldade de falar? Porque o bolsonarismo se corrompeu. Bolsonarismo é uma farsa, é uma pirâmide e vai ser desmontado” - Abraham Weintraub, ex-ministro da educação de Bolsonaro, a quem ele chama de ladrão agora. Os indícios de Weintraub? As companhias do presidente. Entre as quais ele figurava há não muito tempo.
“Durante toda a minha vida, sempre baseei as minhas decisões em fatos” - Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central no governo Lula, falando com base no fato de que ele quer voltar a ter um empregão público.
“O Brasil tem inflação menor que os Estados Unidos. Pensem nisso” - Jared Dillian, colunista da Bloomberg, perplexo com o resultado dos trilhões gastos e impressoras de dinheiro fora de controle no governo Biden.
“Não fui convidado e se fosse não iria. Na prática é uma reunião ‘chama Meireles’” - Eduardo Jorge, médico sanitarista e ex-presidenciável, sobre a patota que apareceu junto a Lula e Meirelles: Alckmin, o "outro lado da tesoura", Haddad, El Poste, Marina Silva, humilhada pelo PT em 2014, e Guilherme Boulos, aquele que se convida para sua casa.
“Já começaram a falar que tenho inveja da Michelle Bolsonaro. Já esperava. Mas gente, inveja... sério?” - Nina Lemos, colunista, feminista e miss, comparando sua beleza ímpar à beleza da primeira-dama.
“Nunca houve uma batida policial nos apartamentos da esquerda caviar do Rio de Janeiro, que presta um desserviço mortal ao Rio e ao Brasil” - Ciro Gomes, presidenciável de faro fino que percebeu a maré da rejeição petista e que por isso agora finge ser antiesquerdista.
“O gabinete do ódio petista segue espalhando que eu não estava aqui no segundo turno de 2018. Repito: eu estava sim e votei. O que eu não fiz – e que é meu direito como cidadão – foi fazer campanha junto de bandido. Isso eu não faço, não há a menor chance” - Ciro Gomes, reagindo às pressões petistas para que ele abandone a candidatura e novamente se fazendo passar por candidato antiesquerdista.
"O que é mais venenoso para o ser humano? A cocaína ou o carvão? Ou o petróleo?"
- Gustavo Petro, presidente da Colômbia e ex-guerrilheiro, defendendo a legalização das drogas na ONU. Respondendo Petro, é a cocaína. Pelo menos até alguém ter a brilhante ideia de começar a cheirar pó de carvão.
“O futuro da pátria depende dessa reunião”, Sergio Chouza, jornalista de economia da Argentina, ironizando uma reunião da Secretaria de Comércio do governo Alberto Fernandez para decidir o preço de figurinhas da Copa do Mundo em meio à inflação de quase 80% nos últimos 12 meses.
“Não está à altura do voto quem vota em quem não está à altura do cargo” - Carlos Ayres Britto, ex-ministro do STF e eterno aprendiz de poeta, fazendo um trocadilho sofrível enquanto escala a torre de marfim. De lá ele imagina hordas de eleitores que não estão à sua altura.
“A eleição de Lula é a esperança do mundo para mediar a guerra na Ucrânia” - Esmal Morais, jornalista e advogado. Se essa é a esperança do mundo, coitado do mundo!
“Sindicato de empreiteiras contrata estudo que diz que pagar mais caro em obras superfaturadas é melhor pro governo. O subsídio do BNDES, massivamente para empreiteiras, foi 56 vezes maior que o que a Lava Jato recuperou. Quatro vezes é m**** nenhuma” - Felippe Hermes, economista e colunista, em resposta ao estudo citado pelo Jornal da Band e que dizia que "só de impostos, o Estado deixou de arrecadar da construção pesada quatro vezes mais do que tudo o que a Lava Jato diz que recuperou".
“A julgar pelo que está acontecendo e ainda está prestes a acontecer, esta semana marca ou a véspera de nossa vitória iminente, ou a véspera de uma guerra nuclear. Não consigo ver terceira via” - Margarita Simonyan, editora-chefe da Russia Today, veículo de mídia controlado pelo governo russo, e puxa-saco oficial de Vladimir Putin.
“Então o erro é do IBGE, não é meu. Simplesmente isso” - ACM Neto, herdeiro de dinastia política, ao dizer que se considera pardo e ouvir que, para o IBGE, pardo é negro.