“Quem é o Mercado? O que é o Mercado? Que ‘sujeito’ ou ‘entidade’ é essa cheia de maus humores? Alguém me apresenta? Alguém me aponta? Há um totem para ele onde se dessangra pobres como sacrifício? Por favor! Está na hora de a gente colocar esse ‘deus’ em seu devido lugar, né?” – Jean Wyllys, ex-deputado autoexilado e bolsista do Soros, que como bom socialista não sabe qual é a entidade a ser parasitada em sua ideologia política para engordar o Estado. Quem é o Mercado? O primeiro nome dele é Walter. Ligue djá.
“Tenho a seguinte sugestão: consolidado o governo Lula, crie-se um Tribunal Penal sobre os crimes cometidos sob a pandemia, especialmente, acusando Bolsonaro por vários crimes, Pozuelo [sic] e outros ministros, semelhante ao Tribunal de Nürembeg [sic], no qual foram julgados criminosos nazistas” – Leonardo Boff, teólogo petista, para quem lockdown, violação de integridade corporal forçando vacinas independentemente de infecção prévia e violação de liberdades forçando máscaras ineficazes não são crimes, nem espirituais, nem seculares.
“Cuidado para não torcer contra o Brasil só por ter birra com o Lula” – Joel Pinheiro, filósofo e palpiteiro político. Como se Lula e seu partido não tivessem feito mais que o suficiente para a “birra” com eles ser automaticamente algo a favor do Brasil.
“Mudei meu nome para Rainnfall Heat Wave Extreme Winter Wilson. Não é piada” – Rainn Wilson, ator que fez o personagem nerd esquisito Dwight Schrute na série The Office. O novo nome, gerado num site de alarmismo climático, é algo como “Toró Onda de Calor Inverno Extremo Wilson”.
“Me apavora o machismo incrustado na cabeça de mulheres ditas esclarecidas, onde estereótipo dos papéis delegados a nós é o importante. Desprezível fala de Eliane Cantanhede sobre a Janja [esposa do Lula]. Ter opinião e participação política é direito de todas nós mulheres! Sem essa de primeira-dama” – Gleisi Hoffmann, presidente do PT, que não se apavora com o nepotismo incrustado na equipe de transição de governo, usando cortina de fumaça identitária.
“Alguém falar de ‘machismo incrustado’ comigo não é só injusto, é ridículo. Meu feminismo está no DNA e numa vida inteira. Elogiei Janja, apenas separei relação pessoal com função pública” – Eliane Catanhêde, jornalista, em resposta à Gleisi. O que é pior: elogiar Janja ou dizer que tem feminismo no DNA?
“Gente com libido e transante incomoda, sobretudo uma mulher” – Paola Lins de Oliveira, antropóloga, sobre Janja. Como libido e sexo são instintos animais e não envolvem produção de coisa nenhuma, gabar-se deles é como se gabar por ter uma temperatura corporal de 37°C. Deve ser falta de realizações.
“Resolvi solicitar meu afastamento da equipe de transição” – Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda de Lula, finalmente dando alguma contribuição à economia brasileira.
“Isso foi um enorme ganho” – Edmar Bacha, um dos pais do Plano Real, sobre a saída de Mantega.
“Acho errado o Lula, em quem votei, pegar carona no jatinho do empresário” – Mika Lins, atriz e diretora. Em pleno 2022 tem gente que ainda se espanta com o caráter de Lula...
“Estava tudo relativamente tranquilo até Lula entrar em cena” – Dora Kramer, jornalista, comentando a reação do mercado às falas do presidente eleito.
“Tudo o que discutimos foi vazado para os jornais, não é apropriado. E não foi assim que a conversa foi conduzida” – Xi Jinping, ditador da China, dando uma bronca pública em Justin Trudeau, primeiro-ministro do Canadá, que respondeu com papo robótico de relações públicas e saiu de fininho.
“Pelo menos metade do país torcendo para que Bolsonaro, na sua imensa derrota e medo da prisão, encarne o Getúlio” – Lola Aronovich, professora da Universidade Federal do Ceará e blogueira feminista, desejando que o presidente cometa suicídio. Meses atrás, ela disse que a facada de 2018 foi encenada. Ativistas de “direitos humanos” ficam bem desumanos quando se discorda deles.
“O Brasil está de volta” – Lula, ex-presidiário recém-eleito, na cúpula de narcisismo do clima no Egito. De volta ao atraso.
“Vai aumentar o dólar, cair a bolsa? Paciência” – Lula, represidenciado. Para quem promete um governo verde, esse papo está muito Maduro.
“Tinha esquecido como é boa a vida civilizada. Ouvir discurso altivo, sensível, soberano. Não brigar com os fatos, negar a ciência. Aos poucos deixamos o bolsoverso e descobrimos que ainda há vida inteligente na Terra. Aleluia!” – Amanda Klein, jornalista emocionada, sobre o discurso do Lula. É aquela vida inteligente que chama metade do eleitorado de “Cuscuz Klan”.
“Jatinho, casa na praia, tríplex e sítio: relembre conflitos éticos de Lula com empresários” – Folha de S. Paulo, jornal, redefinindo corrupção.
“Eram pobres a serviço de uma potência estrangeira” – Elias Jabbour, professor de economia da UERJ, comunista, defendendo a pena de morte nos regimes socialistas para dissidentes políticos. É por causa de gente assim que o comunismo produziu mais de 100 milhões de mortes no século XX.
Cantinho do Supremo
“Criou-se uma lenda no Brasil difundida nas redes sociais de que o Supremo Tribunal Federal é contra o presidente. O Supremo é a favor da Constituição e das leis. Nós não temos lado político, nosso lado é o lado da democracia” – Luís Roberto Barroso, ministro do STF. Só resta saber de qual constituição e de quais leis Barroso está falando.
“A outra lenda que precisa ser desfeita é que o Supremo Tribunal Federal é ativista. Ativismo judicial? São raríssimos os casos. As pessoas chamam de ativismo judicial as decisões que não gostam” – Luís Roberto Barroso, ministro do STF. Sim, claro, deve ser por isso que o Brasil é o 75º colocado entre 139 países no ranking que mede o desempenho da Justiça, que avalia coisas como rapidez na resolução de processos, corrupção e acesso da população à assessoria jurídica.
“Perdeu, mané, não amola” – Luís Roberto Barroso, ministro do STF, respondendo a manifestante em Nova York. Ao dizer que o manifestante perdeu, Barroso dá a entender que está no lado vencedor, o que, convenhamos, não combina muito com as duas frases anteriores.
“Dica do dia: chega no amigo que foi pra frente do quartel cantar pra pneu e fala bem baixinho ‘perdeu, mané, não amola’” – Randolfe Rodrigues, senador e carrapicho do STF, se sentindo empoderado com a fala do ministro Barroso.