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“Zero caloria, superdoce, enche a barriga. Se tu falar 'credo que nojo', bota a gelatina no pepino para ver, fica bonzão” — Kéfera Buchmann, youtuber. Alguém dê um prato com arroz, feijão e um bife para essa menina, por favor.
“Quem não concorda com as minhas visões sobre política pode ir embora” — mensagem exibida no Brasil antes dos shows de Roger Waters, ex-músico do Pink Floyd. Que o Rogério Águas sempre foi meio mala, todo mundo sabia, mas agora ele dá entrevista até para a estatal TV Brasil. Se continuar assim, até o fim do ano ele estará fazendo infomercial de Ora Pro Nobis no intervalo de alguma rede de TV.
“Vocês não precisam dar nada pra gente. A gente sabe ir à luta e conquistar” — Janja Lula da Silva, vice-presid... quero dizer, primeira-dama do Brasil, criticando falas de Joe Biden, presidente dos EUA, e Narendra Modi, primeiro-ministro indiano, no G-20. Há boatos de que os dois nem dormiram depois das falas da Rosângela.
“Como mulher preta, parlamentar e consciente do meio em que vivemos, celebro este evento e apoio a luta dessas pessoas. É se informando, apoiando e dando espaços como estes que conseguimos fortalecer o combate à discriminação” — Fernanda Costa, vereadora pelo MDB, ao receber o Prêmio Responsabilidade Social 2023 na Câmara de Vereadores de Duque de Caxias. Tudo muito lindo, se Fernanda não fosse filha do traficante Fernandinho Beira-Mar. E mais: condenada pela justiça federal de Rondônia justamente por integrar a organização criminosa liderada pelo papai bandido.
“Ah, nós estamos aqui brigando para tentar evitar o desmatamento, evitar as queimadas, para diminuir o gás de efeito estufa, e os cara [sic] fica jogando bomba toda hora, explodindo bomba, quanto de gás de efeito estufa tem aquelas bombas?
— Luiz Inácio Lula da Silva, presidente (!) do Brasil, durante seu programa semanal “Conversa com o Presidente (!)”, assistido por meia dúzia. Olha, presidente (!), quanto de gás tem na bomba eu não sei, só sei que um cidadão comum leva até 23 anos para emitir tanto carbono quanto sua viagem à cúpula do clima emitiu.
“É desesperador! É impressionante o que o Elon Musk está fazendo com o X” — Patrícia Campos Mello, jornalista, comentando as Notas da Comunidade implantadas no X-Twitter por Elon Musk. O desespero de Mello se dá porque agora até os jornalistas estão sendo corrigidos.
“Com frequência as pessoas chamam de ativistas as decisões que elas não gostam, mas geralmente o que elas não gostam mesmo é da Constituição ou eventualmente de democracia” — Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Não gostou de alguma decisão do Barroso? Então você só pode ser antidemocrático. Já pra cadeia!
“Onda de calor: especialistas recomendam água, roupas leves e derrubar o capitalismo” — Sensacionalista, jornal isento de humor.
"Parem de bombardear Guizé" — manifestante pró-Palestina durante ato em Londres, no último fim de semana. Calma, as pirâmides estão a salvo.
Cantinho da Dama do Tráfico
"Os próceres do fascismo à brasileira não têm compromisso com a verdade nem com Brasil; não têm compromisso com o combate ao crime organizado; se valem de distorções para difamar, caluniar e destruir as conquistas do povo brasileiro" — Silvio Almeida, ministro dos Direitos Humanos, rebatendo as críticas feitas ao governo por causa dos encontros de autoridades do governo Lula com Luciane Barbosa Farias, a “dama do tráfico amazonense”. Silvio Almeida é daquela ala do governo que, de cada dez palavras ditas, nove são “fascista”.
“Não sou faccionada” — Luciane Barbosa Farias, mulher de líder do Comando Vermelho, usando o vocabulário de alguém que é faccionado.
“A nossa imprensa corporativa (FSP, Estadão, O GLOBO) são terroristas [sic] ao contrário, pois vivem lançando bombas contra Lula e o Ministro Dino, gente que só fez o bem” — Leonardo Boff, teólogo da escravidão (intelectual), falando que Lula e Dino são “gente que só faz o bem” sem nem ao menos corar.
"A camaradagem cobra o seu preço" — Octavio Guedes, comentarista da GloboNews. O pecado do pessoal do Ministério da Justiça que recebeu a mulher do faccionado foi este: ter sido camarada demais.
“Ministros do STF consideram ‘bobagem’ polêmica em torno de Dino por visita de esposa de criminoso no Ministério da Justiça” — manchete do jornal Valor Econômico. Coisinha à toa, grave mesmo eram as velhinhas rezando em frente ao quartel.
“Porque [sic] só o Dino? Vai sobrar nenhum processinho pra mim não, oposição? Eu também recebi e tirei foto com a mulher” — André Janones, deputado federal, tentando chamar atenção. Excelência, já experimentou uma melancia no pescoço?