“Luciano, pode vir com o processinho mas lembra que eu tenho foro privilegiado, tá? Quem julga é o Xandão!” - André Janones, deputado e petista de ocasião, em resposta ao empresário Luciano Hang e mostrando total confiança no ministro do STF Alexandre de Moraes. Não é preciso tanto esforço para unir os pontos.
"Com imposto zerado por Bolsonaro, whey protein pode trazer riscos à saúde" — manchete do Diário do Litoral, jornal de Santos (SP). Durante o governo Trump, parte da imprensa americana embarcou no que ficou conhecido como “Trump Derangement Syndrome”, algo como “Síndrome do Descontrole Causado por Trump”. Aparentemente ela é contagiosa, sofreu mutação para a Variante Bolsonaro, e já atingiu a imprensa brasileira.
“O termo ‘tchutchuca do Centrão’ é LGBTfóbico e machista” - Luciana Genro, deputada estadual do PSOL no RS, em tuíte posteriormente apagado. Não deixa de ser engraçado quando a turma da extrema-esquerda exagera na lacração e o tiro sai pela culatra.
“O corte de cabelo pouco evangélico de Michelle Bolsonaro” - Ricardo Noblat, jornalista e fiscal do grau de religiosidade do corte de cabelo alheio. Às vezes falta um amigo para dar um toque pra pessoa quando ela está passando ridículo, não é mesmo?
“Nós somos petistas, de esquerda e socialistas” - Zé Dirceu, petista, esquerdista e comunista. Nem na hora de assumir todo orgulhoso a adesão a ideias fracassadas Zé Dirceu consegue deixar de maquiar a realidade.
"Quer bater em mulher? Vá bater noutro lugar” - Lula, durante discurso improvisado (quando geralmente aparece o que ele pensa de verdade). Está ouvindo isto? É o silêncio das feministas, que até agora não se pronunciaram sobre a fala misógina do ex-presidiário.
“Não temo os demônios que fogem da cruz, temo os que queimam livros” - Cristovam Buarque, ex-ministro da Educação e, pelo teor da frase, ou um comunista ateu ou um comunista criador de uma demonologia heterodoxa. Nada mais ridículo do que essa mania de autoexaltação dos intelectuais.
“Eu tenho muito sono de manhã. Sair da cama depois das dez é um ato libertário, subversivo e anticapitalista” - Antonio Prata, colunista. O capitalismo é tão eficiente em criar riqueza que pode se dar ao luxo de ter colunistas dorminhocos que não precisam acordar com as galinhas para pegar na enxada.
“Que noção de história é essa?” - Lilia Schwarcz, historiadora, revoltada com a chegada do coração de D. Pedro I ao Brasil e associando o ato simbólico a uma “necrofilia bolsonarista”. O comentário para isso se resume a uma palavra: afetação.
“Vou dar um beijo no Bonner” - Jair Bolsonaro, presidente, antes da entrevista ao Jornal Nacional. Feliz ou infelizmente a promessa não se realizou. Ou ao menos as câmeras não captaram. Mas imagine os memes!
“Pânico/tristeza por engordar é gordofobia” - Jéssica Albino, jornalista e ativista de peso, repreendendo uma pessoa que luta contra a obesidade. Essa. Doença. Que. Mata.
“Quando governante europeu vira uma década no poder, ele é um grande estadista. Um latino fodido que ouse fazer a mesma é ditador” - Alvaro Borba, jornalista que, acredite!, escreveu um livro intitulado “Tudo o que você precisou desaprender para virar um idiota”. Diante dessa pérola, dá para dizer com alguma segurança que, ao menos para Borba, o livro surtiu o efeito desejado.
“Bolsonaro mente ao usar o termo lockdown. O Brasil não teve lockdown em momento algum” - Vera Magalhães, jornalista que considera Alexandre de Moraes genial, negando os fatos despudoradamente.
“Eu queria mesmo era viver no Brasil que essa pessoa descreve” - Paola Carosella, cozinheira e influencer gastronômica. Melhor viver nesse Brasil inventado do que na Argentina real, não é mesmo?
“Alguém da maquiagem entra e passa uma base nessa pele horrível pelo amor de Deus” - Marcos Veras (Verão), ator e dermatologista amador. O mundo da fantasia não suporta as imperfeições do mundo real.
“Lá vem ele falar em lockdown. Repitam comigo, não teve lockdown” - Mariliz Pereira Jorge, colunista de jornal. Ué, então para aquele povo que foi preso de forma absurda por passear na praça ou ir tomar um sol na praia por descumprir o lockdown (sim, lockdown!) em Araraquara e Rio de Janeiro, tudo não passou de alucinação coletiva?
“Defensores da ditadura merecem a lata do lixo da história” - Sâmia Bomfim, deputada de extrema esquerda e defensora de todos os ditadores de esquerda da história, de Lênin a Fidel Castro.
“Fiquei sabendo que a caneta do Alexandre de Moraes vai descarregar tinta essa semana” - Roberta Luchsinger, petista com linha direta para a cabeça oval de Alexandre de Moraes. Um distraído até diria que isso é uma indecência. Mas, aparentemente, não no Brasil de hoje
“Ser artista pop é uma desgraça, sinceramente” - Luisa Sonza, artista não tão pop assim. Tem desgraça bem maior. Escutar a “música” de certas cantoras, por exemplo.
“Vai trair? Use camisinha. O desejo existe e algumas pessoas podem ceder. Mas não coloque na reta quem não tava ciente, nem optou por correr os mesmos riscos que você.” - Vinícius Borges, lacromédico infectologista, ignorando que camisinha não impede o contágio pela varíola do macaco. Isso sem falar no problema moral da traição, tratado com normalidade pelo doutor.
“Nutro enorme amizade, respeito e admiração pelo Ministro Alexandre de Moraes. Mas não posso concordar com o que li hoje. Participo do grupo que nada mais é do que uma conversa de clube, futebol, política e economia” - Marcos Cintra, professor, economista e sobretudo amigo do rei. O pessoal que idolatra o STF só percebeu agora que estamos diante de um ministro revolucionário?
“Ciro Gomes é o candidato mais bem preparado para ser presidente” - Fábio Porchat, humorista, finalmente dizendo algo engraçado.
“Chorei vendo Lula no JN. Mais do que quando votei nele em 2002. Tanto da nossa história! Racionalmente falando, meu candidato é Ciro. Mas Lula arrebata. Sou um brasileiro típico” - Caetano Veloso, que não ficava animado assim desde a última festinha de debutante da Paula Lavigne.
“Eles disseram uma opinião: ‘Olha, ao invés do ex-presidente é preferível o golpe’. Mas em Direito Penal não se pune a cogitação. Eu tinha o WhatsApp como algo inalcançável. A insegurança passa a imperar" - Marco Aurélio Mello, ex-ministro do STF, falando o óbvio ululante.
“Com o objetivo de derrotar o monstro genocida que destruiu o Brasil nesses 4 anos. Pelo fim do medo, da fome, do negacionismo, da incompetência. Declaro meu voto em Lula 13 no primeiro turno das eleições para a presidência do Brasil” - Felipe Neto, influencer ou coisa assim. Para surpresa de zero pessoa.
"A gente precisa respeitar a autodeterminação dos povos. Cada país cuida do seu nariz. É assim que eu quero pro Brasil, é assim que eu quero pros outro" - Lula, candidato à Presidência e amigo de ditadores. Seguindo essa lógica distorcida de Lula, ninguém da esquerda brasileira poderia jamais reclamar da ditadura militar. Afinal de contas “a gente precisa respeitar a autodeterminação dos povos”.
"Veja o agronegócio sabe? Que é fascista e direitista"
- Lula, ex-presidiário e candidato à Presidência, optando por defender a pauta ambientalista do PT atacando o agronegócio, numa frase tão desastrosa que pode lhe custar a eleição.
MEMÓRIA
“Há uma diferença entre Stalin e Hitler. Ambos fuzilavam os inimigos. Mas Stalin lia os livros antes…” - Fernando Haddad, ex-poste de Lula e candidato ao governo de São Paulo. Essa é a paz política que o PT tanto defende.
“‘A ineficácia foi comprovada’, a Dra Luana Araújo falando verdades sobre o uso irresponsável da cloroquina na #CPIdaCovid. Mais vacina e menos cloroquina!” - Talíria Petrone, deputada, negando as evidências da eficácia da hidroxicloroquina, que não permitem afirmar “ineficácia comprovada” coisa nenhuma.
“Nata militar poderia, sim, derrubar Bolsonaro, mas precisa ter coragem” - Mário Sérgio Conti, jornalista, defendendo golpe de Estado bem debaixo do nariz de Alexandre de Moraes. Que, distraído, se admirava no espelho.