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Frases da Semana: “Artista, cinema e novela não é pra ensinar p…”

Lula: "Artista, cinema e novela não é pra ensinar p*taria"
Lula: "Artista, cinema e novela não é pra ensinar p*taria" (Foto: Balão de diálogo adicionado sobre foto de Andre Borges/EFE)

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“Poderíamos ter vencido o jogo, mas perdemos” – Fernando Diniz, técnico do Fluminense sobre derrota para o Cruzeiro. Análise incompleta, pois também poderiam ter empatado. 

“O empreendedorismo é uma forma de violência social” – Vladimir Safatle, professor de filosofia da USP. Imagina a manchete: ‘Franco-empreendedor gera três empregos à queima-roupa. Militantes são hospitalizados em estado grave’. 

“Ter uma bicicleta, colocar um isopor nas costas e sair pedalando não é empreendedorismo” – Flávio Dino, ministro do STF. Empreendedorismo de verdade deve ser pedalar a máquina pública. 

“Não há chance de contratarmos um homem branco” – Michael Giordano, vice-presidente sênior da Disney, confessando em câmera escondida. Pelo jeito, nem o Walt Disney conseguiria emprego na Disney hoje. A Branca de Neve que o diga. 

“Praga de gafanhotos foi a corrupção. Essa seria a melhor comparação. A Lava Jato pode ser comparada a um pesticida nocivo e inútil. Inútil até mesmo para o combate da corrupção” – Octávio Guedes, jornalista. Análises como essa que são realmente úteis, o adubo perfeito para a ‘democracinha’ florescer. 

“R.I.P. Donald Sutherland – o melhor de todos os Donalds” – Donald Tusk, primeiro-ministro da Polônia, sobre a morte de Donald Sutherland, ator americano. E tem muita gente na Polônia se perguntando se Deus não levou o Donald errado. 

“Congressistas agem por interesse próprio, não dos eleitores” – Merval Pereira, jornalista. Já o Executivo e o Judiciário, esses sim, são o auge do altruísmo. 

“Segundo a Organização Mundial de Saúde, tanto o café que eu acabei de beber aqui, quanto a cocaína, que eu nunca vi, se enquadram nessa definição [de drogas]” – Dias Toffoli, ministro do STF. Rapaz, mas o que andam usando para adoçar esse cafezinho do Supremo? 

“Após influenciadora mostrar marido tomando leite materno, especialistas explicam: adultos também podem consumir?” – manchete d’O Globo. O pior não é nem isso, imagina os especialistas debatendo o que fazer quando ela for trocar as fraldas dele. 

“Nunca existiu nada semelhante ao ‘gabinete do ódio’, que se utilizou de recursos públicos e com a máquina do Estado para investigar e atacar adversários” – Paulo Pimenta, ministro da reconstrução do RS. Antes dessa defesa tão apaixonada, eu podia até acreditar que não. 

“Caixa de horrores de Arthur Lira. De lá saem matérias retrógradas que ameaçam direitos, e que estão sendo aprovadis [sic] a toque de caixa” – Míriam Leitão, jornalista. Cacildis! E eu sempre achei que ela estava mais pra Zacarias do que Mussum. 

“Você está realmente influenciando todos aqui. Estamos todos do seu lado agora. O Oriente Médio está 100% resolvido, graças ao homem que xingou o comediante judeu.” – Jerry Seinfeld, respondendo a manifestante anti-Israel durante show na Austrália. Enquanto a Austrália só agora tenta resolver o Oriente Médio com comédia, o Brasil já apela para a palhaçada faz tempo. 

“Eu queria que o Hitler ainda estivesse aqui, ele teria eliminado todos vocês” – manifestante anti-Israel, em Nova York. A esquerda vai dizer que a afirmação não é antissemita, só “antissionista”. 

“O primeiro-ministro de Israel não quer resolver o problema. Ele quer aniquilar os palestinos. Em cada gesto dele, em cada ato dele” – Lula. Enquanto isso, Lula e seus cupinchas do Hamas seguem juntos na busca pela Solução Final. 

“Lugar nenhum será poupado dos nossos foguetes” – Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah. Quem quer aniquilar quem, Lula? 

“Guerra entre Israel e Hamas é desproporcional. Exército forte contra organização que tem um braço armado” – Mauro Vieira, Ministro de Relações Exteriores. Se tem uma coisa que aprendemos é que nem sempre um exército forte é garantia contra certas organizações e seus braços armados. 

“Acredito que o tumor do seu filho foi causado pelo racismo internalizado” – médico em episódio da série de TV New Amsterdam. Não dá ideia que daqui a pouco aparece um pinguço dizendo que a cirrose foi causada pela xenofobia. 

“Sou a favor de uma lei que proíba líderes religiosos de se candidatarem a qualquer cargo político” – Felipe Neto. Não quer pastores na política, mas aceita com gosto o papel de advogado do diabo. 

“Saúdo nosso acordo sobre o 14º pacote de sanções contra a Rússia” – Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia. Agora vai! É Putin, o cerco está se fechando... 

“Em vez de falarem sobre o desempenho do presidente no cargo, sobre o que ele conseguiu fazer pelo povo, estamos vendo esses ‘cheap fakes’, esses vídeos manipulados feitos de má fé.” – Karine Jean-Pierre, porta-voz de Joe Biden. O problema é que o Biden congela menos nos ‘cheap fakes’ do que na vida real. 

“Um candidato que fizesse apenas ataques contra o presidente Lula, seria um desastre, porque nós não teríamos recursos do governo federal para cá” – Rogério Correia, pré-candidato a prefeito de Belo Horizonte (PT-MG). É pelo luxo do cabresto que se mede a ‘democracinha'. 

“Devemos eliminar as urnas eletrônicas. O risco de serem hackeadas por humanos ou IA, embora ainda pequeno, é muito alto” – Elon Musk. Tá, mas se eliminarmos as urnas eletrônicas, de onde virão os votos? 

“Raí e Chico Buarque participam de ato em Paris contra avanço da ultradireita” – manchete da Folha de S.Paulo. Eu já estou mais preocupado com o avanço da ultraesquerda no Complexo do Alemão. Caso interesse, fica lá no 13.171º Arrondissement

“Chico Buarque chega aos 80 anos como um dos mais poéticos e contundentes cronistas do país” – manchete d’O Globo. Contundente como um tapinha nas costas do governo. 

“O Haddad é um extraordinário ministro da Defesa” – Lula, o ‘amigo’ da lista da Odebrecht. Pois é, cada país tem o Joe Biden que merece. 

 “O Brasil é uma encrenca, um negócio difícil de administrar” – Fernando Haddad, ministro da Fazenda. Ter que acordar cedo, fazer cálculos, ler relatórios longos... Haddad, você merece mais. Vai pegar seu violão e ser feliz! 

“Ratinho Júnior pede que grevistas contra a privatização das escolas do Paraná sejam enquadrados em atos antidemocráticos. Só pode ser brincadeira! É um ascinte [sic], desonesto intelectualmente e truculento. Essa ação sim é uma violência contra a democracia” – Gleisi Hoffmann, presidente do PT. Parece que a democracia só é frágil quando convém. Nos outros dias, ela pode levar uma surra. A língua portuguesa, coitada, apanha junto. 

“Turma do Bolsonaro eu não recebo” – Carlos Lupi, ministro da Previdência Social. Para ser recebido pelo Lupi tem que estar com o nome na lista. A famosa.

“Bom demais ter um presidente leitor. Viva Lula!” – Afonso Borges, jornalista. Um grande leitor, honestíssimo e com cinco dedos em cada mão. 

“Entrarei com processo contra Murilo Rosa e Maria Zilda por explorarem e ridiculizarem indevidamente um falso problema médico. Apresentarei testemunhos de atrizes e relatórios médicos que comprovarão que não sofro de halitose. Estamos, com advogados, estudando danos psicológicos, financeiros e morais em cerca um milhão de reais” – José de Abreu, ator. Imagina se depois de gastar fortunas com advogados, laudos e testemunhas, ele resolve abrir a boca e perde a causa?   

“IBGE confunde formação da Terra em 70 milhões de anos.  Atlas lançado em 2024 com o Brasil no centro do mapa-múndi confunde imagens dos períodos Jurássico e Cretáceo” – Fernando Rodrigues, jornalista. Para o IBGE do Pochmann, extinguir os dinossauros 70 milhões de anos mais cedo é moleza. Mágica mesmo é fazer desaparecer a inflação e o desemprego todos os meses! 

“Governo cede e propõe desconto de 50% em multas das empreiteiras da Lava-Jato” – manchete d’O Globo. A Lava-Jato agora vem com cashback. Investiu, ganhou, e ainda recebe metade do dinheiro de volta. Promoção válida até o próximo escândalo.  

“Evangélicos querem transformar o Brasil numa República Gospel Miliciana. Só o Deus deles é o verdadeiro, o seu é falso, e se você não se converter, queima na fogueira!” – Leonel Brizola Neto, ongueiro carioca. Inventar desculpas para fugir para o Uruguai vestido de mulher parece ser a única tradição familiar que a esquerda quer preservar. 

"Teatro macabro"

“Quero ver ela encenando a filha, a neta, a mãe, a avó, a esposa de um parlamentar sendo estuprada” – Soraya Thronicke, senadora (PODE-MS), sobre atriz que encenou procedimento de aborto no Congresso. Eu já queria ver a Soraya encenando um pouco de bom senso. Talento para o drama ela tem! 

“Senado vira palco de teatro macabro em sessão de bolsonaristas sobre aborto” – Bernardo Mello Franco, articulista. O aborto é macabro mesmo. Queria o quê, uma comédia romântica? Sinto muito se estragaram seu entretenimento. 

“Não consentimos que o patriarcalismo cristão sexista católico e evangélico obrigue o Estado a castigar mulheres e meninas porque projeta em seus corpos sentimentos reprimidos, insatisfações, incoerências, frustrações e perversões” – carta de religiosas, ‘bispas’ e ‘pastoras’ contra o PL Antiaborto. Mas não adianta procurar essas ‘religiosas’ na missa de domingo. É o dia em que elas se reúnem para o churrasquinho do clube das veganas. 

“Não é que eles sejam contra o aborto. Eles são a favor do estupro” – Lafa, cartunista. Pelo visto, sua melhor caricatura é a de esquerdista raivoso. 

“Por que uma menina é obrigada a ter um filho de um cara que estuprou ela? Que monstro vai sair do ventre dessa menina?” – Lula. Ninguém nasce monstro, mas uma vez que se torna um, o rabo sempre acaba se revelando. 

“Quero saber se a filha dele fosse estuprada” – Lula, sobre autor de PL Antiaborto. Se as fantasias criminais de Lula ficassem só na imaginação, a gente estaria melhor. 

“Se ficarmos calados, a bancada religiosa não pensará duas vezes antes de aprovar esse PL do aborto e muitos outros na mesma direção” – Joel Pinheiro da Fonseca, economista. Joel, a bancada religiosa pode até não pensar duas vezes, mas você precisa começar a pensar pelo menos uma.

“Não é uma questão ideológica, é uma questão de lógica” – Luciano Huck, apresentador de TV, sobre sua oposição ao PL antiaborto. Interessante, vindo de alguém que vive de apresentar soluções mágicas para problemas banais, entre um comercial de margarina e outro. 

“Após cobranças, Lira telefona para Luciano Huck e explica PL do Aborto” – manchete da CNN Brasil. O presidente da Câmara dá satisfações ao Luciano Huck, o do Senado para a Anitta. E para nós, nem tem nem um zelador? 

“Equiparar o aborto em qualquer momento ao crime de homicídio é uma irracionalidade. Isso não tem a menor lógica. Uma mulher estuprada tem o direito de não conceber aquela criança” – Rodrigo Pacheco, presidente do Senado. Se o Pacheco se dedicasse à biologia tanto quanto se dedica ao blábláblá, talvez aprendesse que o aborto não retroage à concepção. 

“‘Uma lei que penaliza a vítima e protege o estuprador’, diz leitor” – Folha de S.Paulo no Twitter, sobre PL Antiaborto. Com o ‘diz leitor’ no final, vale tudo. As fontes anônimas vão acabar ficando com ciúmes, diz especialista. 

“Os conservadores estão arruinando com os direitos individuais, criminalizando posse de maconha, aborto, proibindo saidinha, tornando a vida dos brasileiros insuportável” – Marcelo Rubens Paiva, escritor. Se os conservadores continuarem com essas atitudes, pode ser até que o Brasil dê certo, veja só.

“É um ataque contra as mulheres, meninas e pessoas que gestam neste país” – Erika Hilton. Sem nenhuma relação com a fala de Hilton, mas as feministas têm um slogan que diz: “Sem útero, mas com opinião”. 

“A legislação prevê o aborto em casos de estupro, risco à vida da mãe e da criança” – Erika Hilton. Aborto para proteger a vida da criança? Ainda bem que a única coisa que Erika consegue abortar é a lógica. 

“As traíras: dos 33 deputados favoráveis ao projeto de lei que equipara o aborto ao crime de homicídio, 12 são mulheres” – Ricardo Noblat, jornalista. Ninguém larga a mão de ninguém... exceto aquelas doze bruxas ali. Vai faltar pedra para tanta Geni!

“O que está em cheque é se matar bebês de 5 meses, totalmente viáveis. O projeto trata do óbvio: o aborto é um eufemismo para homicídio” – Chris Tonietto, deputada federal (PL-RJ). Parece óbvio, mas parece que certos deputados acreditam que no aborto se mata uma cegonha, e não um ser humano.

“É inaceitável que uma vítima de estupro seja considerada homicida se realizar um aborto após 22 semanas. Vale a mobilização de todos contra esta pauta absurda” – João Amoêdo, ex-candidato à presidência. Se tem alguém que entende de aborto, é o Amoêdo. Sua trajetória política é prova morta disso. 

“Este jornal defende a legalização do aborto, de drogas leves e da eutanásia” – editorial da Folha de S.Paulo. Os altos valores da imprensa brasileira nunca deixam de surpreender. 

“Eu, Luiz Inácio, sou contra o aborto. Mas, como o aborto é uma realidade, precisamos tratar como uma questão de saúde pública” – Lula. Aborta, mas não mata. 

“Essa PL foca na estuprada e não no estuprador. Essa é a minha questão. Não cabe discutir política, temos que proteger nossas crianças” – Ingrid Guimarães, atriz. Agora que já salvamos a democracia, não precisamos ficar discutindo política, né? 

“Quais ex-BBBs se manifestaram contra a PL? Não adianta ser influenciador e ser raso como um pires nos assuntos” – Vai Desmaiar, perfil de fofoca e análise sociocultural. O problema não são os ex-BBBs rasos como um pires. É a sociedade virando a caixa de areia. 

Cantinho antipsicótico

“Eu não faço defesa do Putin” – Lula. Imagina se fizesse! O exército brasileiro já estaria em Kiev. 

“Lula demonstra desorientação na economia” – editorial do Jornal O Globo. O Lula parece convencido de que se continuar atirando para todos os lados, uma hora ele acerta um alvo. 

“Se for para evitar que trogloditas voltem, posso ser candidato” – Lula. Quando Lula é a alternativa aos trogloditas, a vida nas cavernas começa a parecer até civilizada. 

 “Leia a transcrição da entrevista de Lula à CBN, em que cometeu 6 deslizes” – manchete do site Poder 360. Nesta hora lembro da música de Fágner: “E é só assim que eu perdoo os teus deslizes / E é assim o nosso jeito de viver / Em outros braços tu resolves tuas crises”. 

“Com o falso argumento de combater a corrupção, a operação Lava Jato mirava, na verdade, o desmonte e a privatização da Petrobras. Se o objetivo fosse de fato combater a corrupção, que se punissem os corruptos” – Lula. A corrupção foi impecável, o problema foi o combate que deixou muito a desejar. 

“Vocês estão lembrados quando nós começamos a fazer a Copa do Mundo, a quantidade de denúncias de corrupção dos estádios?” – Lula. É porque não existia um STF forte para barrar os ataques antidemocráticos da extrema-direita.

“E a direita inventou que a saúde tinha que ser padrão FIFA na tentativa de desmoralizar a Copa do Mundo” – Lula. Democrático é o padrão Várzea, então? Viva o SUS!

“Deus é justo, nós tomamos de 7 a 1 da Alemanha. Já que é para castigar, vamos castigar” – Lula. Se isso for verdade, é uma boa notícia. Somando os 7 gols da Alemanha com os 3 mandatos do Lula, parece que as nossas 10 pragas estão pagas! 

“Artista, cinema e novela não é pra ensinar p*taria”  

Lula, em evento com evangélicos no Dia do Cinema. Ensinar baixaria é coisa séria, deixa isso para o Ministério da Educação.

“A primeira coisa que você tem que fazer é parar de ter filho” – Lula para mãe de três beneficiada pelo ‘Minha Casa, Minha Vida’.  

“Ministério da Saúde deixa São Paulo sem vacina para a 2ª dose contra a catapora” – manchete da Folha de S.Paulo. O povo segue exposto à catapora, mas a imunização do governo às críticas está em dia.

“Lula se vacinou contra dengue na rede privada, sem divulgar e antes da campanha do SUS” – manchete da Folha de S.Paulo. Lula se vacinou primeiro para testar os efeitos colaterais. Um herói nacional sempre pensando no bem-estar do povo. 

 “Governo Lula compra antipsicóticos e antidepressivos para Presidência” – manchete do Metrópoles. Melhor checar a validade, porque parece que não estão funcionando. 

Ari Fusevick, convidado para escrever os comentários das Frases desta semana, é brasileiro não-praticante, escreve sobre filosofia, economia e política, na margem entre o inconcebível e o indesejável. Colabora com a Gazeta do Povo, Newsmax e New York Post. Autor da newsletter "Livre Arbítrio" e do livro "Primavera Brasileira".

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