“A minha filha vai ter um vibrador e eu vou dar o primeiro vibrador para ela” — Ana Paula Tabalipa, atriz, em declaração a um desses podcasts por aí. E ainda disse que “as pessoas são caretas”.
“Gali Galó, o queernejo e a polissemia da arte. Com 'Na Frente dos Bois', artista atinge rara união de simplicidade, singeleza e multiplicidade de sentidos” — reportagem da Folha de S. Paulo sobre o “queernejo”. Não sabe o que é “queernejo”? A Folha explica: “movimento que, desde 2019, vem balançando as estruturas machistas da música sertaneja. Trata-se de um conjunto de artistas LGBTQIA+ que se apropria das tradições sertanejas e as funde com o discurso identitário contrário à heteronormatividade.” Conseguiu entender?
“Sofri um linchamento por parte da extrema direita” — Giovana Madalosso, escritora, em sua coluna na Folha de S. Paulo. “Qual foi o linchamento?”, você deve estar se perguntando. Usando sua coluna em um jornal lido por milhares de pessoas, ela disse que, durante visita a Urubici, em Santa Catarina, viu “telhas arianas” com uma “saudação nazista”: a palavra Heil, que na verdade faz referência ao sobrenome de uma família da cidade. Criticada por imputar falsamente a monstruosidade do nazismo à população local, nunca pediu desculpas e agora veio com essa história de linchamento. Francamente...
“O Judiciário não está contribuindo para dar segurança. Entendimentos consolidados por muitas décadas acabam sofrendo uma reviravolta, e ainda pior, com retroatividade, vulnerando o direito adquirido” — Ricardo Lewandowski, ex-ministro do STF, em entrevista ao jornal Valor Econômico. Não está errado, mas é bom lembrar: o próprio Lewandowski teve participação destacada para criar este cenário.
“Sabe quanto foi gasto com guerras nos últimos anos? R$ 2,2 trilhões só para comprar arma. Enquanto isso, segundo a FAO, temos 735 milhões de pessoas passando fome. Esse dinheiro poderia ser usado para combater as desigualdades. Dinheiro existe. O que precisa é que esse dinheiro seja usado para gerar emprego, para combater a crise climática” — Lula, presidente do Brasil. O que precisa é que esse dinheiro não vá todo para os bolsos das empreiteiras, não é, presidente?
“Comecei o dia em ritmo de hip-hop, recebendo o ativista e MC Rafael Rafuagi, artista reconhecido na cena da música e da literatura, tendo lançado recentemente seu livro "Teoria Prática, a história das juventudes na engenharia social” que aborda a vivência das juventudes periféricas" — Geraldo Alckmin, vice-presidente do Brasil. Você, leitor, aceitaria ser vice-presidente se tivesse que começar o dia “em ritmo de hip-hop"?
“Mulher trans vai à Justiça para que ex devolva testículos dela. Os testículos, segundo a mulher, estão guardados na geladeira ao lado dos ovos. O ex diz que já devolveu tudo” — manchete do portal Metrópoles. Certíssima! O ovo está muito caro para ficar desperdiçando.
“Por mim nem taxava os ricos. Expropriava e tomava tudo" — Cauê Moura, youtuber de esquerda. Cauê Moura, para quem não sabe, é milionário.
“O senhor é um dos meus heróis, Lula, mas me parte o coração ver que a Declaração de Belém da Cúpula da Amazônia não tem metas concretas para proteger a floresta” — Mark Ruffalo, ator que fez o L. Hulk magoou :(
“Soros odeia a humanidade” — Elon Musk, proprietário do X/Twitter e da Tesla, criticando as quantias milionárias que o magnata George Soros, o bilionário predileto da esquerda, investe para eleger procuradores de justiça “woke” nos EUA. Saiba mais sobre esse assunto aqui.
“Vai colocar esse pessoal no inquérito” — Gilmar Mendes, em brincadeira direcionada a Alexandre de Moraes após este perder a eleição pela vice-presidência do STF, que é apenas uma formalidade, por 10 a 1.
Memória
"O celular de Marcela Temer foi decisivo para a ida de Alexandre de Moraes ao STF?" — manchete do dia 7 de fevereiro de 2017 do site de extrema-esquerda Pragmatismo Político (nessa época o pessoal canhoto não curtia o Xandão). Ainda o site Pragmatismo Político: "De acordo com a Folha de S.Paulo, um episódio foi definitivo na decisão de Michel Temer de indicar Alexandre de Moraes para o STF: ele cuidou pessoalmente do caso da clonagem do celular de Marcela. Um hacker pedia R$ 300 mil para não vazar fotos íntimas, emails e áudios"
Esquerda x Zema
“É absurdo que a extrema-direita esteja fomentando divisões regionais. Precisamos do Brasil unido e forte. Está na Constituição, no art 19, que é proibido “criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si”. Traidor da Constituição é traidor da Pátria, disse Ulysses Guimarães” — Flávio Dino, ministro da Justiça, distorcendo completamente a entrevista dada pelo governador de Minas Gerais, Romeu Zema, ao Estadão, na qual anunciou a criação de um consórcio de estados do Sul e Sudeste para defender os interesses dessas regiões. É este homem que pretende criminalizar as “fake news” no Brasil. A gente sabe que no vocabulário da esquerda, fake news é um eufemismo para notícias que desagradam os poderosos.
“É um homem que disse que quer separar um pedaço do Brasil” — o mesmo Flávio Dino. Começou a operação da esquerda para destruir a reputação de mais um adversário. Se nem a Marina Silva foi poupada, imagine o Zema...
“O que aconteceu no Congo é um exemplo do que pode acontecer no Brasil, se vingarem ideias de néscios como o Romeu Zema. Um governo central fraco, um país dividido em facções étnicas e regionais, onde — da Bélgica a Ruanda — todo mundo dá pitaco. E toma os minerais de graça.” — Luiz Carlos Azenha, jornalista canhoto, viajando bonito na maionese.
“Zema desaba em ranking de popularidade digital após fala vista como separatista” — manchete do jornal Folha de S. Paulo. “Desaba em ranking de popularidade digital” quer dizer que o pessoal ficou xingando muito no Twitter.
Cantinho do Sem-Terra Fashion
“10 looks para você usar com seu boné do MST” — ensaio de moda do site WeFashionTrends. Entre os ‘lookinhos’ listados estão o “Casual Chique”, “Militante e na moda” e “Passeio em Shopping de rico”. Um trecho para degustação: “Já imaginou chegar no shopping mais caro da sua cidade com um look desses: calça jeans wide leg, cardigan azul marinho só com alguns botões fechados, um tênis branco nos pés e com seu Boné do MST na cabeça? Sucesso garantido.”
“Eu nunca tive a liberdade de votar fora do PT. Eu não fui obrigada, até certo tempo. Eu acreditava. Mas todo mundo erra (...) Lá no assentamento, ou você vota ou você perde a terra” — Vanuza Souza, ex-militante sem-terra, em fala à CPI do MST.
“Enrolaram ela no colchão para botar fogo” — Noemia dos Santos, assentada de uma fazenda de Goiás, também na CPI do MST. Segundo Noemia, a mulher só escapou porque o sogro dela implorou. Ok, o MST pode tentar botar fogo em pessoas e tirar a terra de quem não vota como o movimento manda, mas já experimentou usar o boné deles com uma calça jeans wide leg? Seu look vai ficar MA-RA-VI-LHO-SO.
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