“Qual a diferenciação que você pode fazer entre Pelé, Neymar e Pituca?” – perguntou feita por repórter ao técnico do Santos, Fábio Carille. Provavelmente a mesma diferença entre Nelson Rodrigues, Galvão Bueno e o repórter que fez essa pergunta.
“Difícil namorar uma pessoa com aquele shape” – Claudia Raia, atriz, relembrando romance com Jô Soares. A vida amorosa de Claudia Raia daria um excelente documentário no Discovery Channel, talvez até apresentado pelo Richard Rasmussen.
“Não cumprimento quem matou meu povo” – Fares Badawi, judoca palestino se recusando a lutar com um adversário israelense. Ao se recusar do combate, pelo menos evitou levar uma surra, demonstrando a prudência que faltou ao Hamas.
“Assertivo, Haniyeh era visto como a face moderada do Hamas” – manchete da agência Reuters noticiando morte de líder do grupo terrorista Hamas. Era um terrorista civilizado, que comia de garfo e faca e não explodia ninguém à mesa.
“O governo brasileiro condena veementemente o assassinato do chefe do Escritório Político do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã” – nota do Itamaraty. Suspeito que, se fosse em 1945, nossos diplomatas estariam lamentando o trágico fim do artista austríaco que liderava o Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães, em Berlim.
“Mulher de jogador” – Pablo Vegetti, atacante do Vasco, respondendo o que gostaria de ser, se não fosse jogador de futebol. Parece que seus companheiros andam tomando cuidado redobrado no vestiário, vai que ele esteja pensando em pendurar as chuteiras...
“Gil na Cultura, o Brasil colorido, antes de ser engolido pelo ódio” – Luís Nassif, jornalista. É, Gil acabou tendo que prestar esclarecimentos à Comissão de Ética do Planalto por demonstrar mais amor ao colorido dos seus shows do que à sua cinzenta pasta de ministro.
“É todo tipo de pilantragem para arrancar dinheiro de pessoas frágeis, pessoas que estão numa situação de desespero. Eles são hábeis em montar situações armadas com pessoas sendo curadas” – Marcelo Tas, jornalista da TV Cultura, sobre pastores da TV aberta. Existe uma maneira mais civilizada de fazer o mesmo: arranque o dinheiro via impostos, bajulando charlatões com curas milagrosas contra o fascismo na TV estatal.
“Ser contra ou a favor do aborto é pergunta muito masculina” – Débora Diniz, militante pró-aborto. Eu pensava que pergunta de homem era "viu o jogo ontem?", e não "e aí, vamos envenenar e esquartejar um feto hoje, ou você é um fascista?"
“Os homens são mais livres em um país onde se defende o aborto” – Pete Buttigieg, político americano, em evento de campanha de Kamala Harris. O feministo padrão: inventa causas absurdas, diz lutar por princípios, mas no fundo só quer se dar bem.
“A gente não vai depender da capacidade de armazenamento que hoje é muito depositada nas grandes empresas internacionais” – Luciana Santos, Ministra da Tecnologia, ao anunciar “nuvem de dados soberana”. Preparem os guarda-chuvas, porque com essa nuvem, as empreiteiras vão fazer chover de novo!
“Nenhum técnico vai dizer o que está pensando em uma entrevista durante o jogo. É uma completa perda de tempo” – Tony Dungy, ex-técnico de futebol americano. Quer dizer que o time nunca esteve unido? Que futebol não são 11 contra 11? Será que nem os três pontos vocês estão buscando?
“O STF anulou o processo contra um dirigente de empresa estatal que tinha desviado alguns milhões [...] Também acho que atrapalhou o enfrentamento à corrupção” – Luís Roberto Barroso, ministro do STF. Missão dada é missão cumprida.
“O Lula tem crédito de fazer coisas que um outro, se fizesse, não teria. O Bolsonaro gerava estresse o tempo inteiro, o Lula deu uma acalmada” – Luiz Felipe Pondé, doutor em filosofia pela USP. Para ele, o país pode até ir para o buraco, desde que sem sobressaltos.
“Àqueles que continuam me atacando, quando critico Lula, vou dizer: vocês foram culpados por entregar o país ao bandido” – Xico Graziano, ex-chefe de gabinete do FHC. É como culpar quem grita "fogo" pelo incêndio enquanto sai do prédio de mãos dadas com o piromaníaco.
“O vice-presidente Geraldo Alckmin na posse do presidente do Irã ao lado de Abdul Salam (porta-voz do grupo Houthi), Ziyad al-Nakhalah (secretário-geral do Jihad Islâmica Palestina), xeque Naim Qassem (vice-líder do Hezbollah) e Ismail Haniyeh (líder do Hamas), morto horas depois” – notícia do G1. Uma pena que Ali Babá perdeu este encontro histórico e precisou mandar um garoto de recados.
“Alckmin vira alvo de bolsonaristas por evento com líder do Hamas no Irã” – manchete da Revista Veja. Considerando suas companhias, Alckmin certamente deve se preocupar em acabar virando um alvo, mas não exatamente dos bolsonaristas.
Espírito (de Porco) Olímpico
“Paris pergunta: quem pode ser excluído na representação da Santa Ceia?” – pergunta Milly Lacombe, colunista do UOL. Bom, talvez seja uma boa ideia começar excluindo o distinto cavalheiro com as vergonhas expostas, logo atrás da criança.
“Tinha um convite para ir à abertura das Olimpíadas em Paris, mas eu tinha me comprometido a ir ao Acre e não quis desmarcar. Me considerei um pouco um mártir do Direito” – Luís Roberto Barroso, ministro do STF. Eu percebi que faltava um apóstolo famoso naquela Santa Ceia alternativa, só não sabia que ele se considerava um mártir.
“Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida” – Rayssa Leal, medalhista olímpica do skate, expressando-se em Libras durante prova em Paris. O que faltou de tradição francesa na abertura, sobrou com a Fadinha incorporando Joana d’Arc com estilo.
“Janja está desidratada. Janja aplaude o vôlei. Janja recebe prefeita de Paris. Janja encontra Macron e ‘amiga’ Brigitte. Uma equipe de funcionários do governo foi à França para assessorar, filmar e divulgar tudo o que a primeira-dama faz” – Mônica Bergamo, jornalista. Também não precisa registrar tudo o que Janja anda fazendo; deixem algo para a imaginação, como cortesia aos mais puritanos.
“Nada escapa à equipe de assessoras que acompanham Janja à França. Elas têm como missão principal, além de auxiliá-la na viagem, registrar tudo o que a primeira-dama faz em compromissos públicos” – Mônica Bergamo. Pega leve no stalking, ou daqui a pouco será a ABIN que vai monitorar cada passo que você dá...
“Paris 2024: o ‘crentismo’ toma conta do esporte olímpico” – manchete da Revista Fórum. Nas próximas Olimpíadas, já sabemos de onde recrutar os fiscais para a genuflexão alheia.
“TV francesa elege uniforme olímpico do Brasil como um dos mais belos do torneio” – manchete do portal Diário do Centro do Mundo. Será que essa é a mesma TV que teria eleito Janja como a musa da competição?
“Nenhum dos dois, porque eles iriam comer minha medalha” – Rebeca Andrade, ginasta medalhista olímpica, respondendo se daria suas medalhas a seus cachorros. Finalmente surgiu uma ginasta para unir todas as tribos do Brasil, tal como foi o Norvana.
Venezuela em transe
“O TSE se chateou, mas eu disse a verdade” – Nicolás Maduro, ditador venezuelano, sobre suas críticas à falta de auditoria das eleições brasileiras. Amorim pode até conseguir colocar panos quentes com seu amigo, mas a quebra de patente vamos ter que resolver na OMC.
“Isso que está acontecendo na Venezuela não tem a menor chance de acontecer no Brasil” – Luís Roberto Barroso, ministro do STF. Realmente, não tem como – não existe recontagem de votos no Brasil.
“Maduro vai vencer e depois vão dizer que foi fraude” – Evo Morales, ex-presidente da Bolívia e aliado de Lula e Maduro. Na América do Sul todos já sabem que a ordem dos eleitores não altera o produto.
“Termina horário de votação na Venezuela após dia sem incidentes” – manchete da Folha de S.Paulo. Se você ignorar o golpe, os protestos, as mortes e prisões; o dia na Venezuela foi surpreendentemente calmo. Só faltou um arco-íris.
“O governo brasileiro saúda o caráter pacífico da jornada eleitoral na Venezuela” – nota do Itamaraty. Realmente, as eleições sul-americanas têm tido um caráter até pacífico, só não lá muito honesto.
“A espetacular vitória de Nicolás Maduro, a terceira, o consolida como principal líder da esquerda latino-americana” – Breno Altman, jornalista. Para quem preferir um conteúdo menos explícito, sugiro assinar o OnlyFans do Maduro.
“Vitória!” – Juliana Furno, assessora de Aloizio Mercadante, presidente do BNDES. Aquela mistura perfeita de terraplanismo político com teoria da relatividade democrática, que o progressista brasileiro domina como ninguém.
“De tão incrível, vitória de Maduro é inacreditável” – Josias de Souza, no UOL. Uma frase simples, até redundante, mas não subestime: é a maior contribuição intelectual do Josias em anos. Ele deve estar muito orgulhoso.
“A oposição se opõe” – CNN Brasil, sobre reação da oposição venezuelana. Democratas brasileiros descobrindo que a oposição existe e ainda pratica rituais que há muito consideravam extintos.
“A eleição na Venezuela ainda não acabou. Mobilização popular e pressão internacional podem impedir a ditadura Maduro de finalizar a farsa” – Caio Blinder, jornalista. Caio mergulha fundo na sua poça de sabedoria, nadando de braçada, sem nem desconfiar que esteja atolado.
“O regime de Maduro deve entender que os resultados que publica são difíceis de acreditar” – Gabriel Boric, presidente do Chile. Os chilenos podem ter desistido, mas o democrata brasileiro já se especializou em superar qualquer dificuldade.
“O PT saúda o povo venezuelano pelo processo eleitoral ocorrido no domingo, em uma jornada pacífica, democrática e soberana” – nota da Executiva Nacional do PT. Se você gostou das eleições brasileiras, vai amar as venezuelanas.
“E o bolsonarismo defendendo a democracia na Venezuela? Hipocrisia que chama?” – Ricardo Noblat, jornalista. Para Noblat, a democracia não só tem lado, mas também nome, sobrenome, apelido, nove dedos e uma longa ficha corrida.
“Diplomacia é navegar num oceano de discórdia em busca de ilhas de consenso. O Brasil está tendo a ousadia de fazer diplomacia num momento muito delicado” – Marcelo Lins, comentarista político. Nesse mar de lama da diplomacia, navegar pode até ser preciso, mas as escalas em Caracas e Teerã para chafurdar com os amigos, nem tanto.
“Maduro reeleito, vitória do povo! Movimentos populares divulgam nota de repúdio a qualquer tentativa de intervenção estrangeira através da desinformação” – nota da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia. Apoiados! Vamos prestigiar a nossa pujante desinformação doméstica, onde defender ditadura virou sinônimo de lutar pela democracia.
“Estou convencido de que é um processo normal” – Lula, sobre eleições na Venezuela. O problema é justamente esse...
“Apresenta a ata, se tiver dúvida, a oposição entra com recurso e vai resolver na Justiça” – Lula. Funciona exatamente como no Brasil, pode confiar.
“Não é possível que o Lula ache que as pessoas não sabem que o sistema eleitoral e judicial da Venezuela trabalham em comum acordo com o governo” – Merval Pereira, jornalista. Não é possível que você não perceba: enquanto vendiam Lula como democrata para o povo, vendiam o povo como massa de manobra para o Lula.
“Elon Musk está desesperado, e ele quer vir com seus foguetes e exército para invadir a Venezuela” – Nicolás Maduro. Maduro, sempre tão equilibrado e racional. Está tudo bem "normal" na Venezuela, como disse Lula. Normalíssimo.
“El burro sabe más que Maduro” – Elon Musk, postando em espanhol. Lembra aquelas brigas entre o Chaves e o Sr. Madruga, mas com um bilionário e o outro ditador.
“Peço desculpas por comparar o pobre burro com Maduro. É um insulto ao mundo animal” – Elon Musk. Desculpando-se com os quadrúpedes, que recusaram e insistem em apoiar Maduro.
“Todo mundo no Brasil é burro” – Monark, influencer. Mas o que os burros fizeram para merecer tantos desaforos esta semana?
“Você quer lutar? Vamos nessa, Elon Musk. Estou pronto... Não tenho medo de você”
Nicolás Maduro, desafiando Elon Musk para uma luta. Marina Silva já teria avisado que não vai ser ring-girl. Cuidado, Alckmin, nessas situações cabeludas sempre sobra para você.
“Eu aceito... Ele vai amarelar” – Elon Musk, respondendo. Se é Maduro, não pode ser verde, mas sendo vermelho, não sei se pode amarelar.
“No Brasil, com 70% dos votos apurados, Bolsonaro seria presidente” – Tarso Genro, ex-presidente do PT. Na Venezuela, precisaram apurar 132% dos votos para eleger Maduro. No Brasil, ainda não se pode afirmar com precisão.
“Deslizes de Lula sobre Venezuela vão custar credibilidade da mediação do Brasil” –Fernanda Magnotta, na CNN Brasil. Apenas um leve deslize de Lula, mas o problema é que a cada deslize dele, somos nós quem caímos no colo de um ditador.
Cantinho das palavras fortes, mas necessárias
“Não dá pra passar pano: a Venezuela vive uma ditadura. E tudo indica que estamos vendo uma fraude eleitoral. Como democrata, espero que a Venezuela possa vencer essa fase e voltar à democracia” – Luciano Huck, apresentador de TV. Perguntas que assoberbam nosso grande democrata: para qual fase a Venezuela deve voltar para se considerar democrática?
“O PT, mais uma vez, se mostra comprometido com o erro e com a defesa de ditaduras” – João Amoêdo, ex-candidato a presidente e apoiador de Lula. Não querendo ser chato, mas pelo menos eles estão comprometidos com alguma coisa, né? Fica a sugestão.
“O governo da Venezuela se afasta [da democracia]. A luta pela democracia não nos permite ser seletivos e casuístas” – Rodrigo Pacheco, presidente do Senado (PSD-MG). Quando a luta pela democracia atrapalha o seu casuísmo, é melhor abandonar a democracia, teria concluído Pacheco.
“Nicolás Maduro precisa ser deposto” – Amanda Vettorazzo, ativista do MBL. Ou talvez nem precise. No fundo, são todos a mesma coisa, não é?
“Lula é anormal para os padrões do mundo civilizado” – Caio Blinder. Parece que, em apenas dois anos, o mundo civilizado evoluiu tanto que Lula passou de prócer da democracia a anormal, sem mudar nem um pouquinho.
“É isso que ditador faz, foge de jornalista e não tem condições de responder perguntas objetivas. Como e quando serão apresentadas as atas?” – Gerson Camarotti, jornalista. Fontes golpistas sugerem que as atas das eleições venezuelanas são, na verdade, o código-fonte das urnas eletrônicas brasileiras – que teria entrado para o programa de proteção às testemunhas e ido morar na gaveta do Maduro.
Ditador feio não tem pai
“Eu não sei por que o PT tem esse fascínio com o regime do Maduro, que não é nem um regime de esquerda” – Guga Chacra. Eu diria que ele está confundindo os lados como num espelho, mas, a julgar pelo cabelo e pela falta de autocrítica, desconfio que não tenha um em casa.
“Hoje dá realmente para chamar a Venezuela de um governo de esquerda?” – Valdo Cruz, na GloboNews. Jogaram o vermelho, mas agora não querem colher o Maduro?
“Presidente Lula: o Maduro é um homem mau” – avisa Reinaldo Azevedo. Não fale assim, que o Lula até se arrepia...
“Até quando o democrata Lula vai permitir que o tiranete perigoso Maduro manche sua biografia?” – Reinaldo Azevedo, jornalista. Estamos chegando ao limite, Lula já parece ter mais manchas do que biografia.
“Nicolás Maduro é de direita” – Jânio de Freitas, jornalista. É o episódio de hoje da série "Todo Mundo Que Eu Não Gosto É De Direita".
Poleiro do Urubu de Caracas
“Aguardo as opiniões de Celso Amorim. A transparência e a verdade são as formas eficazes de combater a extrema direita na Venezuela” – Alberto Cantalice, dirigente petista. Surge o novo herói de nossa diplomacia: o Urubu de Caracas. Voando alto para salvar, se não as Américas, pelo menos suas ditaduras mais vulneráveis.
“Hoje cedo eu estava dizendo isso para Celso Amorim, meu amigo” – Nicolás Maduro. Sempre pensei que os opostos se atraíam, mas parece que as leis do magnetismo não são as primeiras vítimas dessa dupla.
“Sou amigo de César, mas sou mais amigo da verdade. Estou procurando a verdade” – Celso Amorim, chanceler improvisado, quebra-galhos, fazedor de bicos e outros biscates. Amorim diz ser amigo da verdade, assim como Brutus dizia ser amigo de César... Melhor a verdade evitar abraços muito apertados vindos dele.
“Estamos decepcionados com a demora do Comitê Nacional Eleitoral em publicar os dados” – Celso Amorim. É, o CNE venezuelano ainda tem muito o que aprender com o TSE brasileiro...
“Oposição venezuelana não consegue provar vitória” – Celso Amorim. Tem declaração — em três vias — assinada por Maduro e com firma reconhecida em Brasília, admitindo que manipulou os resultados? Não. Tem microfilmagem analógica detalhando cada voto que alegam ter sido fraudado? Não. Então não me venham com chorumelas!
Cantinho da Loucomotiva do Brasil
“Respeitem a democracia! Abre essa grade aí, eu não tenho medo de vocês!” – José Luiz Datena, pré-candidato à prefeitura de SP (PSDB), ameaçando ir para cima de manifestantes que o insultavam. Testemunhas, mais duvidosas do que a campanha do Datena, afirmam que não teve briga porque ele desistiu no meio do caminho.
“Coitado do Datena!” – Pablo Marçal, pré-candidato à prefeitura de SP (PRTB), sobre a confusão dentro do partido de rival. Até quem é refém do espólio de Levy Fidelix sente pena do Datena...
“SP não foi apenas governada pela primeira vez por uma mulher, como também por uma nordestina, solteira e radicalmente de esquerda” – Luiza Erundina, ex-prefeita de SP. Erundina foi responsável não só por ser a primeira vez, mas provavelmente também a última.
“Fui ‘desistido’ e sabotado pelo meu partido” – Kim Kataguiri, ex-pré-candidato à prefeitura de SP (União). Mais um democrata se torna vítima da violenta falta de participação do povo na democracia.
Memória
“Espero que tenhamos uma mulher como presidente dos EUA. Não creio que acontecerá da forma usual, mas que um partido nomeará um homem para presidente e uma mulher para vice-presidente. E então o presidente morrerá, e a mulher se tornará presidente” – Gerald Ford, ex-presidente americano, em 1989. A profecia está meio caminho andada, e parece que o tempo joga a seu favor.
Ari Fusevick é brasileiro não-praticante, escreve sobre filosofia, economia e política, na margem entre o inconcebível e o indesejável. Colabora com a Gazeta do Povo, Newsmax e New York Post. Autor da newsletter "Livre Arbítrio" e do livro "Primavera Brasileira".