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Protagonismo

Este grupo está falando aos jovens americanos sobre os males do socialismo

Organização não-governamental sem funs lucrativos e apartidária pretende usar as redes sociais para falar aos jovens sobre o quão perigoso é o socialismo.
Organização não-governamental sem funs lucrativos e apartidária pretende usar as redes sociais para falar aos jovens sobre o quão perigoso é o socialismo. (Foto: Pixabay)

O presidente Donald Trump tem prometido repetidas vezes que “os Estados Unidos jamais serão um país socialista”.

Desde que Franklin Roosevelt começou a ampliar o governo, nos anos 1930, os Estados Unidos têm adotado cada vez mais políticas estatistas associadas ao socialismo.

Talvez não estejamos ainda no ponto que o senador Bernie Sanders defende, mas cada vez mais millennials parecem apoiar um sistema sob o qual jamais vivemos. Coisas grátis são interessantes, até que se percebe os custos delas.

Numa tentativa de alcançar a Geração Z — aqueles que são adolescentes e jovens adultos – uma nova organização está começando a combater o apelo socialista.

Ela se chama Jovens Americanos Contra o Socialismo(yaas.org) e, de acordo com seu site, é uma organização apartidária sem fins lucrativos “dedicada a mostrar os fracassos do socialismo a jovens norte-americanos criando vídeos educacionais virais para as redes sociais”.

Sua fundadora, Morgan Zegers, teme o fato de que “mais de metade dos jovens acreditam que o socialismo deveria ser implementado nos Estados Unidos”. O motivo, diz ela, é que muitos jovens não conhecem o socialismo.

A campanha será feita principalmente nas redes sociais, onde ela percebe que os jovens passam várias horas por dia.

“O YAAS está usando as táticas da esquerda de revestir tudo com uma camada de emotividade”, diz ela, “esfregando na cara deles”.

Um dos vídeos do YAAS exibe testemunhos de dois homens. Um deles, Raydel Armas, diz que fugiu de Cuba “numa prancha de windsurfe, navegando por dez horas”. O outro, Daniel Di Martino, um venezuelano, questiona a defesa que Sanders faz do socialismo.

Sanders aparece num vídeo dos anos 1970, no qual ele diz que as filas para comprar alimentos em alguns países é “uma coisa boa”, supostamente se contrapondo aos países não-socialistas. “Os ricos”, diz ele, “ficam com a comida e os pobres morrem de fome”.

Di Martino fala: “Não é que eu fosse rico; foram políticos como ele que destruíram meu país”.

Armas diz que jovens que usam camisetas com a estampa de Che Guevara ignoram a história e a quantidade de pessoas que Guevara matou durante e depois da Revolução Cubana.

As pesquisas reforçam sua opinião.

Numa coluna de 2017 publicada no New York Post, Karol Markowicz mencionou um relatório de 2014 da Avaliação Nacional do Progresso Educacional que mostrou que “apenas 18% dos alunos do ensino médio nos Estados Unidos são proficientes em história norte-americana. Quando faculdades como Stanford se recusam a exigir aulas sobre a Civilização Ocidental ou escolas que propõem mudanças em seu currículo para que a história só seja ensinada de 1877 em diante (...) isso é apenas um detalhe em nosso noticiário”.

Markowicz também citou uma história de 2012 publicada na revista Perspectives on History e escrita pelo professor Bruce VanSledright, da Universidade da Carolina do Norte. Ele descobriu que “88% dos professores do ensino fundamental consideram o ensino de história algo de baixa prioridade”.

Embora os motivos para isso sejam variados, ela diz que “VanSledright descobriu que os professores não focam no ensino da história porque os alunos não são avaliados. Por que ensinar algo que não é submetido a uma avaliação?”

Quando a história é ensinada, principalmente entre as universidades progressistas, geralmente há um viés contrário aos Estados Unidos por causa da escravidão e da “invasão” dos europeus brancos que mataram e deslocaram os nativo-americanos.

“Costumamos falar do quanto nosso país está dividido. O fato de nossa divisão aumentar enquanto os alunos aprendem cada vez menos sobre nossa história não surpreende”, diz Markowicz.

No vídeo, Zegers diz que “o capitalismo tirou mais gente da pobreza do que qualquer outro sistema econômico”. Até mesmo a China, embora ainda oficialmente comunista e socialista, teve de adotar princípios característicos do capitalismo para tirar muitas pessoas da pobreza.

O socialismo há muito tempo precisa ser combatido nos Estados Unidos por aqueles que se opõem a ele. Trump só começou a mostrar como o socialismo é nocivo nos outros países.

Zegers espera atingir os jovens norte-americanos com testemunhos de pessoas que viveram a realidade do socialismo.

Cal Thomas é colunista, auto, apresentador e palestrante com acesso a vários líderes mundiais, presidentes norte-americanos, celebridades e educadores. Ele é autor de 12 livros

© 2019 The Daily Signal. Publicado com permissão. Original em inglês

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