Um grupo de defesa LGBT do estado de Wyoming se ofereceu para pagar uma viagem até Cheyenne para pessoas interessadas em participar de um protesto no dia 27 de fevereiro, no Capitólio estadual, em favor da participação de homens biológicos em esportes femininos.
Em um post no Facebook, o grupo Wyoming Equality ofereceu apoio financeiro, inclusive para alimentação, estadia e combustível, para interessados em participar do protesto "Let Them Play" do grupo.
O grupo protestou contra o projeto 133 do Senado, que proibiria as mulheres transgêneros de competir em esportes femininos em nível colegial.
"Por favor, venha ao Capitólio ESTE MÊS! Esta é a última luta que temos que ganhar", disse o post do Facebook anunciando o protesto. "Não deixe que dinheiro seja um obstáculo: se você precisar de apoio para vir, por favor preencha este formulário".
No dia 27, à tarde, o Wyoming Equality e seus apoiadores se reuniram nas escadas do Capitólio, falaram com a imprensa e se sentaram na galeria da Casa para defender "a inclusão de jovens atletas transgênero".
"Amanhã é o dia de se juntar pelas crianças trans em Wyoming — você está conosco? Vamos nos reunir, falar com a imprensa e depois sentar em silêncio na galeria da Casa — uma presença silenciosa em apoio às crianças", dizia outro post no Facebook no domingo, 26 de fevereiro. "Nos vemos lá, amigos".
A legislação foi aprovada pelo Comitê de Educação da Câmara em uma votação de 5 a 4. No dia 28, o projeto de lei passou por sua segunda leitura na Câmara.
Enquanto muitos democratas defendem a abertura do esporte feminino aos homens biológicos que afirmam se identificar como transgêneros, os republicanos se opõem em grande parte a esta política. O Deputado Greg Steube reintroduziu a Lei de Proteção de Mulheres e Meninas no Esporte no dia 2 de fevereiro para garantir que somente as mulheres biológicas possam competir contra outras mulheres biológicas nos esportes competitivos femininos em instituições que recebem fundos federais sob o Artigo IX.
Em janeiro, um juiz federal manteve a lei "salve os esportes femininos" da Virgínia Ocidental, rejeitando um desafio legal da União Americana de Liberdades Civis (ACLU) que teria permitido que os homens biológicos que se identificassem como mulheres competissem em esportes femininos.
Lia Thomas, um homem biológico, competiu na equipe de natação masculina da Universidade da Pensilvânia por três anos antes de se identificar como mulher e fazer a transição para a equipe feminina. Thomas venceu as mulheres biológicas e ficou com o título de campeã da NCAA.
O projeto de lei do Wyoming proibiria "estudantes do sexo masculino de competir em uma equipe designada para estudantes do sexo feminino, conforme especificado".
Também forneceria definições esclarecedoras: "Sexo significa a condição biológica, física de ser masculino ou feminino, determinada pela genética e anatomia de um indivíduo ao nascer", diz o projeto de lei.
O Wyoming Equality organizou o comício em conjunto com outros grupos de esquerda, incluindo a ACLU de Wyoming e a Campanha de Direitos Humanos. O Wyoming Equality não respondeu ao pedido de comentários do Daily Signal.
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