O líder oposicionista da Venezuela Juan Guaidó desembarcou no aeroporto internacional Simon Bolívar, que serve Caracas, às 12h22 (13h22 em Brasília) desta segunda-feira (4).
Sua chegada foi pacífica e não houve impedimentos para o seu desembarque em solo venezuelano, de acordo com a TV Venezuela, sediada em Miami, que transmitiu ao vivo do aeroporto.
Entramos a Venezuela como ciudadanos libres, que nadie nos diga lo contrario.
— Juan Guaidó (@jguaido) March 4, 2019
Ya sintiendo mi Sol de La Guaira, el brio del pueblo que nos esperó aquÃ.
#VamosBien #VamosJuntosALaCalle
Manifestação
Guaidó chegou à praça em Caracas e começou seu discurso na manifestação às 14h15 (horário de Brasília), milhares de apoiadores acompanham.
Durante o discurso Guaidó diz que nesta terça (5) fará reuniões com sindicatos e que será o dia de um anúncio importante. Os manifestante gritam em apoio: “Guaidó amigo, Venezuela está contigo”. A convite de Guaidó, todos cantaram o hino da Venezuela no final do discurso.
O oposicionista, reconhecido por mais de 50 países como presidente interino da Venezuela, avisou em seu Twitter que havia chegado, após passar pela alfândega, e depois acrescentou: “Entramos na Venezuela como cidadãos livres, que ninguém nos diga o contrário”.
No domingo (3), em uma transmissão ao vivo nas redes sociais, ele havia afirmado que retornaria à Venezuela para liderar as manifestações marcadas pelo país durante o Carnaval, sem dizer como faria para retornar.
O oposicionista passou a última semana viajando pela América Latina em busca de apoio para a condução de uma transição democrática.
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Proibido de deixar a Venezuela, Guaidó teve as contas bloqueadas pelo Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), alinhado a Maduro, e enfrenta agora a possibilidade de ser preso.
“Se o regime [do ditador Nicolás Maduro] se atrever a me sequestrar, será o último erro que ele cometerá”, disse, classificando seu retorno como um “desafio histórico”.
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Guaidó repetiu as palavras da secretária-adjunta para assuntos do Hemisfério Ocidental do governo americano, Kimberly Breier, que afirmou na sexta (1º) que prender o oposicionista seria “o último erro que o regime cometeria”.
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