Se fosse um videogame, a América do Sul ainda estaria emperrada na primeira fase. Mesmo os países que avançaram bastante acabaram caindo em alguma armadilha e foram obrigados a voltar ao começo. A Argentina já foi um dos países mais prósperos do mundo até enfrentar o chefão de fase Juan Domingo Peron.
Desde então, quase todos os países do continente passaram por ditaduras e crises institucionais graves, além de problemas econômicos típicos de nações do Terceiro Mundo, como dívidas impagáveis e inflação alta.
Até as crises atuais surpreendem de certa forma, já que o Chile é país mais avançado da região, e a Bolívia vinha bem economicamente. Mesmo assim, ambos estão em convulsão. Por que a América do Sul é tão instável? Quais são as raízes desse problema?
Os colunistas da Gazeta do Povo Rodrigo Constantino e Guilherme Fiuza, além do jornalista Diogo Schelp, ex-editor executivo da revista VEJA e coautor dos livros “Correspondente de Guerra” (com André Liohn) e “No Teto do Mundo” (com Rodrigo Raineri), comentam o tema.
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