Nesta quarta-feira, quem atendeu os jornalistas no cercadinho que já está ficando famoso ali na saída do Palácio do Alvorada não foi o presidente Jair Bolsonaro. Em seu lugar, apareceu o comediante Márvio Lúcio, conhecido como Carioca, caracterizado como o presidente. Chegou ao local em um carro oficial e falou com a imprensa com um cacho de banana na mão. A “brincadeira” fazia parte de um quadro humorístico que vai estrear em um programa da TV Record. Bolsonaro chegou em seguida e falou apenas com seus simpatizantes, e não comentou o resultado do PIB de 2019.

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Durante os governos de Lula e Dilma, havia muitos humoristas acusados de fazer humor chapa-branca, ou de não pegarem suficientemente pesado, de aliviarem nas críticas. Quem não lembra da Dilma Bolada, uma página com memes a favor da presidente Dilma Rousseff? Descobriu-se que alegadamente recebia dinheiro para defendê-la. Segundo a marqueteira Mônica Moura, ele recebeu R$ 200 mil para reativar o perfil e fazer posts defendendo Dilma.

Existe humor a favor? Os colunistas da Gazeta do Povo Rodrigo Constantino e Guilherme Fiuza, e o escritor, roteirista e cartunista Edson Aran, que também foi diretor de redação da revista Playboy, discutem o tema.

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