O Brasil registra mais de 60 mil homicídios por ano.
Os estudiosos defensores do Estatuto do Desarmamento defendem que, graças a ele, o Brasil evitou 135 mil homicídios de 2003 até 2007.
Mas enquanto a apreensão de armamento ilegal cresceu 50% no Paraná de 2008 para 2009; número de homicídios a tiros, porém, cresceu 7%.
No livro Hitler e o Desarmamento, Stephen Halbrock conta que em 1931 o governo alemão exigiu que os cidadãos se apresentassem ao governo para registrar suas armas de fogo. O objetivo era impedir que grupos extremistas continuassem adquirindo arsenais. O que aconteceu foi que um grupo extremista assumiu o poder e usou a lista de cidadãos armados a seu favor.
Com 10% das armas dos EUA, Brasil tem taxa de homicídios com armas de fogo 5 vezes. O maior o Brasil tinha, em 2007, taxa de 23,5 assassinatos por 100 mil habitantes. Nos Estados Unidos, a proporção era de 5,6.
Diante de todos esses dados preliminares, fica o questionamento: afinal de contas, desarmar a população é uma boa ou má ideia? Rodrigo Constantino, blogueiro da Gazeta do Povo, e Benê Barbosa, advogado e presidente da ONG Movimento Viva Brasil, que é contra o desarmamento, discutem esse tema sensível, sem soluções simples.
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