Um dos maiores sucessos da Netflix é a série documental Wild Wild Country, que conta a história de Osho, um guru indiano que se muda, junto com milhares de seguidores, para Antelope, uma cidadezinha do Oregon de apenas 40 habitantes, a maioria composta por aposentados.
A seita chega atropelando os moradores e a cultura local. Em um rancho próximo da cidade, constroem um complexo residencial e agrícola com direito a aeroporto e vasta circulação de carrões, como os Rolls Royce do guru Rajneesh (ele tinha uma coleção de 93 carros da marca).
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Em pouco tempo, eles se tornam a maioria da cidade, elegem o prefeito, passam a controlar a polícia local e intimidam os moradores que resistiram, além de tentar impor costumes totalmente alheios à população local, como nudismo público e sexo livre. Chegam a mudar o nome da cidade para Rajneeshpuram.
Esse confronto entre o progressismo forçado, que tenta mudar a cabeça dos conservadores à força, e ainda os tacha de ignorantes, serve de metáfora para o estágio atual da sociedade.
Para falar sobre os significados mais profundos da série, neste edição debateram o blogueiro da Gazeta do Povo Rodrigo Constantino, o escritor Martim Vasques da Cunha e Dionisius Amendola, apresentador do canal do YouTube Bunker do Dio.
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