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Ideias 68. Roraima: como a crise da Venezuela chegou ao nosso quintal

Homem corta a estrutura metálica de um abrigo usado por refugiados venezuelanos que foi destruído por brasileiros, na cidade fronteiriça de Pacaraima,  Roraima. Moradores de Pacaraima expulsaram imigrantes venezuelanos de seus acampamentos improvisados, em meio a crescentes tensões regionais. Dezenas de milhares de venezuelanos cruzaram a fronteira para o Brasil nos últimos três anos ao tentar escapar da crise econômica, política e social que assola seu país. | MAURO PIMENTEL/AFP
Homem corta a estrutura metálica de um abrigo usado por refugiados venezuelanos que foi destruído por brasileiros, na cidade fronteiriça de Pacaraima, Roraima. Moradores de Pacaraima expulsaram imigrantes venezuelanos de seus acampamentos improvisados, em meio a crescentes tensões regionais. Dezenas de milhares de venezuelanos cruzaram a fronteira para o Brasil nos últimos três anos ao tentar escapar da crise econômica, política e social que assola seu país. (Foto: MAURO PIMENTEL/AFP)

Mais de 1 milhão de venezuelanos deixaram o país após o socialismo de Nicolás Maduro ter falhado. Desse total, estima-se que cerca de 130 mil tenham vindo para o Brasil — a Colômbia já recebeu pelo menos 800 mil. 

O estado de Roraima é o que mais abrigou refugiados e Pacaraima é a principal porta de entrada dos venezuelanos para o Brasil. Mas o que eles encontram, por enquanto, é apenas mais miséria. A rede de saneamento cobre apenas 21% da cidade, que tem um IDH semelhante ao Iraque. 

No último sábado, dia 18, a pequena cidade de apenas 12 mil habitantes sentiu os efeitos dessa migração em massa. Tudo começou depois que um grupo de venezuelanos surrou um comerciante brasileiro durante um assalto. Em resposta, os moradores locais passaram a perseguir os refugiados, queimando seus pertences. 

O fechamento da fronteira foi pedido pela governadora Suely Campos, mas foi negado pelo STF. Agora refugiados estão sendo enviados para outros estados

Para comentar a crise provocada pelo socialismo de Maduro, participaram do programa os colunistas da Gazeta do Povo Rodrigo Constantino, Guilherme Fiuza e Gustavo Nogy, além do secretário do Gabinete Institucional do Governo de Roraima, Marcelo Lopes.

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