O politicamente correto sempre se caracterizou por ser uma forma soft de censura. As pessoas pararam de dizer determinadas coisas ou tocar em assuntos controversos com medo de serem vítimas da patrulha do politicamente correto.
O que começou apenas como uma maneira de ser mais educado, mais sensível, e ter mais empatia, evoluiu para uma amarra da mente, alcançando nos últimos tempos níveis absurdos e insanos de tentativa de controle, inclusive por parte do estado.
Os militantes da correção política tentar impor, por meio da linguagem, suas próprias agendas. Aproveitam causas justas, como o combate ao racismo, para impor causas identitárias que não podem ser contestadas por ninguém, como a questão dos homens transexuais nos esportes femininos.
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É evidente que essa violência mental não passaria muito tempo sem ter uma reação à altura. E a reação veio sob a forma do politicamente incorreto, que questiona normas e saberes estabelecidos e não aceita a patrulha.
Mas, assim como o politicamente correto começou cheio de boas intenções, será que o politicamente incorreto também não está exagerando e se tornando uma caricatura?
Afinal, o que é ser politicamente incorreto de verdade? Não ceder ao pensamento bovino, de massa, que tenta moldar o que é certo ou errado para toda a sociedade, ou simplesmente sair por aí proferindo bobagens e sendo rude e grosseiro?
Os colunistas da Gazeta do Povo Rodrigo Constantino, Guilherme Fiuza e Gustavo Nogy comentam o assunto.
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