A autora a saga "Harry Potter" voltou a ser cancelada pela militância progressista por se opor à decisão da polícia britânica de registrar homens biológicos acusados de estupro como mulheres, se eles assim se identificassem. Na última segunda-feira (13), a escritora J. K. Rowling usou suas redes sociais para criticar o anúncio compartilhando uma reportagem do jornal The Times com a legenda "Guerra é paz. Liberdade é escravidão. Ignorância é força. O indivíduo com pênis que te estuprou é uma mulher".
Rowling já havia sido "cancelada" em 2020, após ironizar uma manchete que pregava um "futuro mais igualitário para pessoas que menstruam". "Costumava haver uma palavra para isso", escreveu a autora. Declaradamente progressista, a britânica reiterou que respeita a comunidade transexual e deseja que pessoas trans tenham uma vida feliz e completa, mas que isso não muda o fato de que o sexo é uma realidade concreta.
Nada disso impediu que a criadora de Harry Potter fosse tachada de transfóbica e sumariamente excluída da comemoração de 20 anos da saga produzida pela HBO Max e com estreia agendada para 1º de janeiro de 2022. No último mês de novembro, ativistas LGBT divulgaram o endereço de Rowling na internet e publicaram fotos em frente à casa da escritora.
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