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No programa Em Alta desta quarta-feira (11), Thiago Melo comenta a escolha pelo presidente Lula da nova ministra de Direitos Humanos: a deputada mineira Macaé Evaristo (PT). Parece que a escolha foi muito bem pensada. Mulher, negra, petista… Atende aos critérios estrategicamente elencados pelo chefe da casa, para passar uma mensagem de inclusão e representatividade.

O que ninguém esperava é que a nova ministra já respondeu por fraude em licitação no passado e atualmente responde a um processo de superfaturamento na compra de uniformes escolares na Justiça de Minas Gerais.

Na mesma linha de ironia também vem a notícia de que o governo Lula foi condenado a pagar indenização ao ex-presidente Jair Bolsonaro e à ex-primeira-dama Michele no caso dos móveis “desaparecidos” do Palácio do Alvorada. Acontece que os 261 móveis que Lula dizia terem sido “furtados” estavam nas dependências do próprio palácio. De repente foi só um problema de vista, igual ao que o impediu de ver um triplex, certa vez.

Nova ministra dos Direitos Humanos na mira da Justiça

A deputada Macaé Evaristo (PT), agora nova ministra dos Direitos Humanos, é citada em vários processos por suposto superfaturamento na compra de material escolar. Atualmente, Macaé é ré em um processo que corre na Justiça de Minas Gerais sob acusação de superfaturamento na compra de uniformes escolares.

A compra aconteceu em 2011, quando Macaé era secretária de Educação de Belo Horizonte (MG), durante a gestão do ex-prefeito Márcio Lacerda, então no PSB. Segundo o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a Secretaria de Educação teria comprado uniformes escolares com um sobrepreço de R$ 3,1 milhões. Além disso, o contrato foi celebrado com uma empresa proibida de vender para a administração pública.

Além do processo pela compra dos uniformes, Macaé Evaristo foi alvo de outros 13 processos por improbidade administrativa envolvendo a compra de cadeiras escolares, mas as ações foram encerradas após acordo de não persecução cível e pagamento de multa.

Governo Lula deve indenizar Bolsonaro e Michelle

O governo Lula foi condenado esta semana a pagar uma indenização de R$ 15 mil ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro no caso dos móveis “desaparecidos” do Palácio do Alvorada.

O juiz Diego Câmara, da 17ª Vara Federal da Justiça do Distrito Federal, considerou que houve dano à imagem e reputação do casal Bolsonaro após a União confirmar que os itens não estavam perdidos, mas continuavam na residência oficial, informou o Estadão.

No início de 2023, o presidente Lula (PT) e a primeira-dama Janja insinuaram que 261 móveis teriam sido supostamente levados por Bolsonaro e Michelle no fim de 2022. A Advocacia-Geral da União (AGU) deve recorrer da decisão.

Assista ao Em Baixa todas as quartas e sábados

Política com humor, humor com política. É assim que o comentarista Thiago Melo conduz o Em Baixa, que aborda o lado tragicômico do noticiário. O programa vai ao ar todas as quartas e sábados, às 10h, no site da Gazeta do Povo, nos aplicativos de Android e Iphone e no canal do YouTube.

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