O recém-adotado manual de educação sexual orienta os professores da Califórnia a explicarem o conceito de “gênero fluido” para crianças de apenas cinco anos.
Os ativistas da comunidade LGBTQ elogiaram as novas diretrizes, aprovadas em abril pelo Conselho de Educação da Califórnia, como uma etapa fundamental para resolver a questão da marginalização dos gays e da juventude transgênero.
O manual não determina que os professores sigam um currículo de educação sexual específico. Mas críticos conservadores dizem que o documento de mais de 700 páginas e que recomenda vários livros que mencionam detalhes de uma relação sexual homossexual para os alunos ataca os direitos dos pais.
Muitos críticos ficaram indignados sobretudo por um capítulo do manual que sugere especificamente que se fale sobre fluidez de gênero para alunos da pré-escola – que, de acordo com o documento, já podem se identificar como transgêneros. “O objetivo não é causar confusão quanto ao gênero da criança, e sim desenvolver nela a consciência de que outras expressões existem”, lê-se no manual.
“O que está sendo ensinado é simplesmente assustador. É pornografia”, disse Patricia Reyes, 45, mãe de seis crianças que viajou para Sacramento a fim de protestar. “Se isso continuar assim, não vou mais mandar meus filhos para a escola”.
Vários livros foram tirados da lista de leituras recomendadas, numa reação às críticas. Um dos livros, intitulado S.E.X.: The All-You-Need-to-Know Sexuality Guide to Get You Through Your Teens and Twenties” [S.E.X.: o manual de tudo o que você precisa sobre sexualidade para atravessar a adolescência] descreve sexo anal e sadomasoquismo, de acordo com a agência AP.
Jack Crowe é redator na National Review Online.
©2019 National Review. Publicado com permissão. Original em inglês.
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