O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), vem abusando de seu poder ao longo dos anos, ao impor censura e tomar decisões arbitrárias e ilegais, especialmente em casos envolvendo pessoas ligadas à direita. Mas o que parecia ser força, na verdade, se firma como fragilidade. É o que analisa o comentarista Guilherme Oliveira nesta edição do programa Em Alta.

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Casos como o da manifestante do 8 de Janeiro Débora Rodrigues, que pintou a estátua "A Justiça" com batom, e do ex-deputado Daniel Silveira, condenado à prisão por ofender ministros, mostram que tem muita gente sendo vítima de perseguição política do ministro, pagando com penas absolutamente desproporcionais os atos que cometeram.

Mas tamanha dureza é também o que tem feito Moraes perder força e credibilidade, especialmente após começar a sofrer pressões internacionais, que começaram com o caso dos Twitter Files, passaram por uma ação movida pela plataforma de vídeos Rumble e a Trump Media contra o ministro e culminaram no pedido de um deputado americano para que Moraes fosse sancionado pelos EUA com base na Lei Magnitsky, que pune violações de direitos humanos.

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Todos os casos convergem para a mesma conclusão: Alexandre de Moraes tem sido um símbolo de abuso de poder, censura e perseguição política. E o Brasil e o mundo testemunham isso, com demonstração de cansaço e ações no sentido de mostrar que, sim, toda força tem sua fragilidade.

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O programa Em Alta promove uma análise política ácida, sem medo e cheia de boas sacadas, pautada por um tema pertinente da semana. Com comentários de Guilherme Oliveira, o programa vai ao ar aos domingos, no site da Gazeta do Povo, nos aplicativos de Android e Iphone e no canal do YouTube.