O vídeo mostra a mulher orando silenciosamente enquanto a polícia se aproxima dela e pergunta o que ela está fazendo, ao que ela responde que “pode ser” que esteja rezando mentalmente| Foto: Reprodução Twitter
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Isabel Vaughan-Spruce, uma britânica que foi presa no ano passado por orar silenciosamente do lado de fora de uma clínica de aborto em Birmingham, foi formalmente absolvida de todas as acusações criminais.

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A decisão foi proferida na manhã de quinta-feira pelo Tribunal de Magistrados de Birmingham, de acordo com a Alliance Defending Freedom UK [ADF UK, na sigla em inglês; Aliança em Defesa da Liberdade no Reino Unido, em tradução livre], o escritório de advocacia que representa Vaughan-Spruce.

“Estou feliz por ter sido inocentada de qualquer irregularidade. Mas eu nunca deveria ter sido presa por meus pensamentos e tratada como um criminosa simplesmente por orar silenciosamente em uma rua pública”, disse Vaughan-Spruce em uma declaração pública após a decisão.

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Vaughan-Spruce foi presa em dezembro e acusada de “protestar e se envolver em um ato que intimida os usuários do serviço”, por orar em uma zona de censura estabelecida pelo conselho municipal local. Defensores [da vida] foram proibidos de orar, distribuir literatura e outras atividades consideradas como fomentadoras de “comportamento antissocial” nas proximidades de uma clínica de aborto local.

Vaughan-Spruce foi abordada por três policiais enquanto estava do outro lado da rua da clínica, revistada e finalmente presa, depois que ela admitiu que “poderia estar” rezando silenciosamente por mulheres que faziam abortos lá dentro.

“No que diz respeito às zonas de censura, orações pacíficas e tentativas de oferecer ajuda a mulheres grávidas em crises estão sendo descritas como 'criminosas' ou 'antissociais'”, disse Vaughan-Spruce. “Mas o que é profundamente antissocial são as medidas que estão sendo tomadas para censurar a liberdade de expressão, a liberdade de oferecer ajuda, a liberdade de orar e até a liberdade de pensar.”

“Devemos nos manter firmes contra isso e garantir que essas liberdades mais fundamentais sejam protegidas e que todas as nossas leis reflitam isso”, acrescentou.

Um vídeo que mostra o encontro de Vaughan-Spruce com a polícia local começou a circular e se tornou viral em dezembro. Embora as autoridades tenham retirado as acusações contra Vaughan-Spruce no início de fevereiro, ela buscou um veredicto no tribunal para limpar seu nome.

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Um sacerdote local, padre Sean Gough, também foi absolvido de acusações criminais na quinta-feira, depois que também foi encontrado rezando na mesma zona de censura. Ele enfrentou uma acusação de “intimidar os usuários do serviço” da clínica de aborto, depois que foi encontrado segurando silenciosamente uma placa que dizia “rezando pela liberdade de expressão”, de acordo com a ADF UK, que o representava. Gough também tinha um pequeno adesivo “vidas não nascidas importam” em seu carro estacionado na área.

Jeremiah Igunnubole, advogado da ADF UK, aplaudiu a decisão depois de deixar o Tribunal de Magistrados de Birmingham na quinta-feira. Ele disse que o caso é “de grande significado cultural”.

“Não estamos em 1984, mas em 2023”, disse ele, acrescentando que “ninguém deve ser criminalizado por seus pensamentos, por suas orações, por expressão pacífica em uma rua pública”.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]

© 2023 National Review. Publicado com permissão. Original em inglês.

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