Nicolás Maduro, ditador da Venezuela, resolveu falar aquilo que, no Brasil, dá cadeia. Ao reforçar a confiabilidade do sistema eleitoral venezuelano, disse que as urnas brasileiras não são auditáveis - e, portanto, não confiáveis. Tão cômica quanto a declaração foi a reação da mídia, que o acusou de “bolsonarista”. Este é o tema do programa Em Alta deste domingo (28).
Nicolás Maduro critica urnas brasileiras
Em discurso para a campanha presidencial, o ditador venezuelano Nicolás Maduro acusou o Brasil de não auditar as urnas. Segundo ele, na Venezuela há 16 auditorias, enquanto aqui não haveria nenhuma.
A declaração contra o Brasil ocorre dias depois do presidente Lula ter demonstrado "preocupação" com a fala de Maduro sobre "o banho de sangue" e "guerra civil" que haverá na Venezuela se ele perder as eleições presidenciais.
TSE repudia fala de Nicolás Maduro
Lula permaneceu em silêncio após a declaração, já o TSE, em repúdio, não mais enviará observadores para acompanhar o pleito presidencial no país. O órgão havia sido convidado pelo Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE) para acompanhar as votações no país.
Assista ao Em Alta todas as terças, quintas e domingos
O programa Em Alta promove uma análise política ácida, sem medo e cheia de boas sacadas, pautada por um tema pertinente da semana. Com comentários de Paulo Polzonoff Jr. e Adrilles Jorge, o programa vai ao ar todas as terças e quintas às 10h (com Polzonoff) e aos domingos às 18h (com Adrilles), no site da Gazeta do Povo, nos aplicativos de Android e Iphone e no canal do YouTube.
*A Gazeta do Povo suspenderá as colunas de autores que declararem publicamente sua intenção de concorrer nas eleições de 2024. A suspensão será válida em todas as plataformas da Gazeta do Povo, incluindo o site, o canal do Youtube, newsletters e páginas de redes sociais. As colunas poderão ser retomadas após o término do processo eleitoral ou se o colunista anunciar publicamente sua desistência da disputa política. É o caso do colunista e comentarista Adrilles Jorge, que deve concorrer ao cargo de vereador, em São Paulo, interrompendo a publicação de suas colunas e participação nos programas da Gazeta do Povo, durante esse período. A Gazeta do Povo agradece sua colaboração, contribuições analíticas e a transparência com que se comunicou com seus leitores e eleitores.
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