Os moradores de São Francisco, na Califórnia, relataram mais de 30 mil casos de pessoas defecando nas ruas em 2019, de acordo com os registros municipais.
Até o dia 23 de dezembro de 2019, o Departamento de Obras Públicas da cidade respondeu a 30.136 casos de “cocô humano”, número que supera os 28.353 casos de 2018, de acordo com uma análise feita pela Daily Caller News Foundation sobre os registros municipais públicos. A cidade progressista registra mais de 84 casos de cocô nas ruas por dia.
Imagens mostravam um homem defecando num mercado de São Francisco no começo de dezembro. Pelas imagens dava para ver um homem atendendo ao chamado da natureza no corredor de um mercado e depois abrindo uma embalagem de papel higiênico para se limpar.
O supervisor de São Francisco, Matt Haney, disse em novembro que o problema do cocô na cidade não “tem nada de engraçado” e é uma vergonha.
“Isso é uma vergonha nacional”, disse Haney. “Em muitas comunidades isso também é uma crise nojenta de saúde pública. Ninguém deveria andar por aí vendo cocô por todos os lados. Ninguém deveria viver nessas condições. Não é engraçado”.
Em setembro de 2018, a cidade criou, ao custo de US$750 mil, uma “patrulha do cocô” para enfrentar a praga dos cocôs, mas ela não impediu que os números de 2019 fossem maiores do que os do ano anterior.
A futura procuradora-geral da cidade, a esquerdista Chesa Boudin, prometeu, durante sua campanha, não processar crimes contra a qualidade de vida, como urinar em público.
“Não daremos prosseguimento a casos envolvendo crimes contra a qualidade de vida. Crimes como os acampamentos públicos, a prostituição de rua, o ato de urinar em público, etc., não deveria nem serão processados”, disse Boudin ao responder a um questionário da União Norte-americana das Liberdades Civis, acrescentando que “temos um longo caminho à frente para descriminalizarmos a pobreza e a mendicância”.
A prefeita de São Francisco, a democrata London Breed, descreveu, numa entrevista de julho de 2018, como a cidade está afogada em cocô. “Nunca vi tantas fezes nas calçadas”, disse ela. “Esse é um problema grave e não estamos falando apenas de cachorros – estamos falando de fezes humanas”. Ela não respondeu aos pedidos de entrevista da Daily Caller News Foundation.
Peter J. Hasson é repórter do The Daily Caller