Muitos veem o slogan Black Lives Matter (Vidas Negras Importam) como um apelo para garantir o direito à vida, à liberdade e à busca da felicidade para todos os americanos, especialmente os historicamente prejudicados afro-americanos. Eles adicionam a hashtag BLM a seus perfis nas redes sociais, exibem cartazes com os dizeres BLM em protestos e fazem doações financeiras.
Tragicamente, quando doam, é provável que banquem várias organizações radicais, fundadas por marxistas cujos objetivos não são tornar o sonho americano uma realidade para todos -- e sim remodelar completamente os Estados Unidos.
Isso pode ser ignorado por algumas das empresas mais conhecidas do mundo, que entraram na onda do BLM. Companhias como a Airbnb prometeram doações.
É verdade que outras como a Nike e a Netflix canalizaram suas doações astutamente para outros lugares, como a NAACP (Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor) e outras organizações que lideram a luta pelos direitos civis há décadas. Essas empresas provavelmente estão cientes da agenda extrema do BLM e não querem financiar suas ideias destrutivas. Mas é necessário investigar para não cair nessa.
As empresas que não fazem esse trabalho duro estão fornecendo cobertura para um movimento destrutivo e obrigando seus funcionários, acionistas e clientes a endossá-lo indiretamente. Basta perguntar às líderes do BLM Alicia Garza, Patrisse Cullors e Opal Tometi.
Em uma entrevista reveladora de 2015, Cullors disse: “Eu e Alicia em particular somos organizadoras treinadas. Somos marxistas treinadas.”
No mesmo ano, Tometi estava conversando com o ditador marxista da Venezuela Nicolás Maduro, cujo regime ela descreveu: “Nos últimos 17 anos, testemunhamos a democracia participativa dos campeões da Revolução Bolivariana e construiu um sistema eleitoral justo e transparente, reconhecido como um dos melhores do mundo."
Milhões de venezuelanos que sofrem com a ditadura de Maduro presumivelmente não concordam com ela.
Visite o site do Black Lives Matter, e a primeira foto é de uma grande multidão com os punhos levantados e o slogan "Now We Transform (Agora Nós Transformamos)". Leia a lista de demandas e terá uma noção de quão profunda é a transformação que o movimento busca.
Um anuncia: "Nós reformulamos a estrutura de família nuclear ocidental apoiando-nos como famílias estendidas e ‘grupos’ que coletivamente cuidam uns dos outros".
Uma organização parceira, o Movement for Black Lives (Movimento para Vidas Negras), ou M4BL, pede a abolição da polícia e das prisões. Também exige uma "reestruturação progressiva dos impostos nos níveis local, estadual e federal para garantir uma redistribuição radical e sustentável da riqueza".
Outra exigência do M4BL é "a descriminalização retroativa, liberação imediata e eliminação de todos os crimes relacionados às drogas e prostituição, e reparações pelo impacto devastador da 'guerra às drogas' e criminalização da prostituição".
Essa agenda não é a que a maioria das pessoas apoiou quando se registrou no Airbnb. Tampouco é o que a maioria das pessoas entendeu quando expressou simpatia pelo slogan Black Lives Matter.
Garza cunhou a frase pela primeira vez em uma postagem no Facebook de 14 de julho de 2013 no dia em que George Zimmerman foi absolvido de assassinar Trayvon Martin. Sua amiga Cullors colocou a hashtag na frente e juntou as palavras, para que ela pudesse viajar pelas mídias sociais. Tometi pensou em criar uma plataforma digital real, o BlackLivesMatter.com.
O grupo se tornou uma rede global em 2014 e um "projeto patrocinado fiscalmente" separado de uma organização sem fins lucrativos progressista em 2016, de acordo com Robert Stilson, do Capital Research Center (um think tank que investiga ONGs). Isso ajudou a fortalecer uma agenda muito mais ambiciosa do que apenas #DefundthePolice (desfinancie a polícia).
Os objetivos da organização Black Lives Matter vão muito além do que a maioria das pessoas pensa. Mas eles estão escondidos à vista de todos, para todo mundo ver, basta ir além dos slogans e das reportagens inócuas sobre o movimento.
A agenda marxista radical do grupo quer eliminar o elemento básico da sociedade -- a família -- com ajuda do Estado e destruir o sistema econômico que tirou mais pessoas da pobreza do que qualquer outro. Vidas negras e todas as vidas seriam prejudicadas.
É a receita para a miséria, não para a justiça. E deve ser rejeitada.
© 2020 Daily Signal. Publicado com permissão. Original em inglês
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