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Aos 84 anos, Walter E. Williams era crítico do assistencialismo, que considerava uma ameaça maior do que o racismo para os negros norte-americanos.
Aos 84 anos, Walter E. Williams era crítico do assistencialismo, que considerava uma ameaça maior do que o racismo para os negros norte-americanos.| Foto: Reprodução/ Wikipedia

Morreu o economista e grande defensor da liberdade Walter Williams. Ele tinha 84 anos. Professor honorário da George Mason University, Williams era um grande comunicador, e seus textos cheios de verve provocativa apareciam com frequência aqui na Gazeta do Povo.

Negro, Williams era um crítico do que ele via como vitimismo dos afro-americanos. E acusava a existência de todo um sistema dedicado a prolongar indefinidamente esse vitimismo por meio de um Estado assistencialista. Para Williams, a solução para o problema racial nos Estados Unidos era uma só: liberdade econômica.

Essa defesa intransigente da liberdade o colocou na lista negra dos progressistas norte-americanos, que o viam como um traidor das minorias.

Williams publicou mais de 150 livros, coletâneas e artigos em periódicos acadêmicos como como a Economic Inquiry,American Economic Review, Georgia Law Review, Journal of Labor Economics, Social Science Quarterly e Cornell Journal of Law and Public Policy.

Sempre preocupado em se comunicar com um público mais amplo, ele também se dedicou a escrever para leigos em publicações como a Newsweek, Ideas on Liberty, National Review, Reader’s Digest, Cato Journal e Policy Review.

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