Funcionário varre calçada de hotel perto da Times Square praticamente vazia, na região de alguns teatros da Broadway, em março do ano passado: lockdown levou ao cancelamento de shows um ano antes| Foto: EFE/EPA/JUSTIN LANE
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Os lockdowns da Covid salvaram vidas? As estatísticas podem ajudar a responder à pergunta.

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Em abril, os economistas do livre mercado Phil Kerpen, Stephen Moore e Casey B. Mulligan publicaram um documento de trabalho para o National Bureau of Economic Research [Departamento Nacional de Pesquisa Econômica] intitulado “Um Relatório Final sobre a Resposta dos Estados à Covid-19”. O estudo considerou três variáveis ​​para todos os 50 estados norte-americanos e Washington DC: resultados de saúde (medidos pela mortalidade ajustada), desempenho econômico ao longo da pandemia (medido pelo desemprego e PIB) e o efeito da pandemia na educação (medido pela porcentagem de instrução pessoal cumulativa). Os autores investigaram as relações entre as três variáveis ​​usando regressão linear simples, uma ferramenta para resumir e estudar as relações entre duas variáveis ​​contínuas. Este método produz um coeficiente de correlação que avalia tanto a força quanto a direção da relação entre as duas variáveis.

Os resultados: lugares com economia em lockdown não tiveram melhores resultados de saúde, escolas abertas foram ligeiramente correlacionadas negativamente com resultados de saúde e o bloqueio de escolas e economias foi altamente correlacionado.

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Como os dados subjacentes estão disponíveis, executei minha própria análise, e os resultados foram praticamente os mesmos. De fato, a relação entre os resultados de saúde e os efeitos econômicos foi estatisticamente insignificante. O mesmo aconteceu com a relação entre resultados de saúde e escolas abertas. Assim, não se pode concluir que bloqueios econômicos ou fechamento de escolas foram associados a salvar vidas durante a pandemia. Existia uma relação significativa entre os estados que adotaram lockdown na economia e fecharam as escolas, o que significa que os governos que estavam dispostos a fechar as empresas também mandavam os alunos para casa. Em última análise, se um estado ou distrito bloqueou a economia ou fechou escolas, dificilmente previu a saúde de quem mora lá.

Em suma, o lockdown causou danos à economia, impediu a educação e prejudicou o desenvolvimento das crianças. Evidências empíricas mostram que essas políticas foram imprudentes. Da próxima vez que funcionários do governo tentarem destruir vidas e meios de subsistência em nome da segurança, devemos ter essas descobertas em mente.

Brendan Patrick Purdy é formado em matemática, filosofia e ciência de dados e escreve para a Law & Liberty.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]

© 2022 City Journal. Publicado com permissão. Original em inglês.

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