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Jessica Wade tem 30 anos e é pesquisadora de física no Reino Unido, além de ser fundadora e coordenadora de várias outras associações que trabalham em prol da representatividade feminina na ciência | Imperial College London/Divulgação
Jessica Wade tem 30 anos e é pesquisadora de física no Reino Unido, além de ser fundadora e coordenadora de várias outras associações que trabalham em prol da representatividade feminina na ciência| Foto: Imperial College London/Divulgação

Para a pesquisadora Jessica Wade, é fundamental enaltecer o trabalho de outras mulheres. Para isso, ela escreve uma biografia por dia para divulgar mulheres que, por muitos anos, foram ignoradas no campo da ciência.

Jessica tem 30 anos e é pesquisadora de física no Reino Unido, além de ser fundadora e coordenadora de várias outras associações que trabalham em prol da representatividade feminina na ciência.

Nossas convicções: Ética e a vocação para a excelência

Seu interesse pelo assunto surgiu ainda na faculdade, quando estava fazendo sua tese de doutorado e percebeu que era a única mulher no grupo de pesquisa. A partir desse momento, percebeu que precisava ajudar outras mulheres, de acordo com o que contou ao programa de TV Good Morning America, da rede americana ABC.

A pesquisadora teve um exemplo muito claro antes de dar o primeiro passo: inspirou-se na história de Emily Temple-Wood, norte-americana que recebeu diversas ofensas misóginas nas redes sociais e passou a escrever sobre uma mulher pesquisadora a cada comentário ofensivo que recebia.

Nossas convicções: A valorização da mulher

Emily, então, entrou para o grupo de colaboradores da Wikipédia para publicar biografias de mulheres cientistas na plataforma, junto a outras pessoas que trabalham em prol de melhorar a qualidade dos artigos sobre cientistas. Essa iniciativa foi batizada de "efeito Keilana", em homenagem ao nome de usuário de Emily na Wikipedia.

Assim como Emily, Jessica também está empenhada em aumentar a participação das mulheres nos artigos publicados no site. "Apenas 17% das biografias são sobre mulheres. Para as mulheres na ciência, isso é ainda pior, porque as mulheres já têm pouca representatividade na ciência em geral", disse a pesquisadora.

Nossas convicções: O valor da comunicação

Até o momento, Jessica já escreveu 270 biografias de cientistas mulheres.

Para ela, o mais importante é ressaltar as pesquisas e descobertas dessas mulheres. "A ciência sempre teve pessoas incrivelmente diversas contribuindo, mas, por muito tempo, nós só soubemos de um lado da história", finalizou.

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