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E se eu te contasse que um dos caras mais importantes da história do Cristianismo já foi cara de pau a ponto de pedir a Deus, “Senhor, dá-me castidade e continência, mas não agora?”. E se eu dissesse que ele é considerado um dos filósofos mais importantes de todos os tempos, não só por católicos e protestantes, mas por todos os que se debruçam a sério sobre os mistérios da fé? Não é por acaso que Agostinho de Hipona é tão relevante, tão cativante e tão profundo para o que conhecem.
Ele viveu no século V, na África, era filho de um guarda romano com uma mãe cristã, que orou por trinta anos pela conversão do filho que gostava de uma baguncinha. A oração de Santa Monica, como ela é conhecida pelos católicos, pelo jeito era braba, considerando que o rebento não apenas virou bispo de Hipona, ao norte da África, como um pensador de influência já no seu tempo.
O podcast Ideias de hoje convida o psicólogo Davi Lin, doutor em Teologia pela Universidade Católica de Leuven, na Bélgica, e o professor Bernardo Lins Brandão, doutor em filosofia e professor de língua e literatura grega antiga na Universidade Federal de Minas Gerais, para conversar sobre Agostinho de Hipona, ou Santo Agostinho, o homem que tarde amou a beleza das belezas.