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Opinião

Por que a queda no número de casamentos afeta a todos

As famílias são a base da civilização e estudos mostram que famílias sólidas, com pais casados, são melhores em todos os indicadores.
As famílias são a base da civilização e estudos mostram que famílias sólidas, com pais casados, são melhores em todos os indicadores. (Foto: Pixabay)

As famílias são a base da civilização.

As famílias são relações pessoais, mas que em grande medida moldam e contribuem para o bem comum. Famílias sólidas se traduzem em comunidades sólidas. Da mesma forma, a dissolução das famílias afeta a sociedade como um todo.

Por isso é que a queda no número de casamentos nos Estados Unidos é um problema sério.

Aparentemente, não se trata de um problema com o qual eu e você temos de nos preocupar, mas a queda no número de casamentos tem um impacto significativo sobre todos nós – algo que vai desde a quantidade de impostos que pagamos até a taxa de criminalidade em nosso bairro.

Como sabemos disso?

Décadas de estatísticas mostram que, em média, casais têm mais saúde, mais estabilidade financeira e maior mobilidade social do que os solteiros.

Outros estudos mostram que filhos de pais casados têm mais chance de exibirem um desempenho acadêmico melhor, mais maturidade emocional e estabilidade financeira do que filhos que não têm os pais em casa.

O custo social e econômico da dissolução da família é pago por todos.

Estudos mostram que o divórcio e os filhos fora do casamento custam aos contribuintes mais de US$110 bilhões por ano. Mas as verdadeiras vítimas são as crianças.

Crianças criadas em lares com apenas um dos pais são estatisticamente mais propensas a usarem drogas a álcool, terem problemas de comportamento e cometerem crimes violentos. Elas também têm mais chance de abandonarem a escola.

E, quando se trata de combater a pobreza, não há arma melhor do que o casamento. Na verdade, o casamento diminui a probabilidade de uma criança viver uma infância pobre em 80%.

Então o que pode e deveria ser feito?

Quando se trata de políticas públicas, o governo pode ajudar eliminando as penalidades impostas ao casamento. Falo da parte do código tributário norte-americano no qual casais pagam mais impostos se são casados do que se permanecem solteiros.

Em segundo lugar, os programas assistenciais deveriam dar ajuda temporária a famílias necessitadas, e não ajuda que se prolonga por gerações. Há muito tempo esse tipo de programa assistencial estimula a formação de lares de pais solteiros ao assumirem o lugar de pais e mães provedores.

Mas políticas públicas como essas, voltadas para as famílias, são apenas uma parte da solução.

A sociedade civil – incluindo as organizações comunitárias, escolas e locais de oração – deve fazer sua parte para garantir que a próxima geração compreenda os benefícios do casamento e o custo das famílias divididas. Munidas deste conhecimento, as pessoas podem fazer escolhas melhores.

O casamento continua sendo a melhor instituição norte-americana antipobreza, anticrime e em favor da saúde. É um fato inegável que as melhores oportunidades de sucesso financeiro, bem-estar emocional e saúde, tanto para os pais quanto para as crianças, aparecem quando os pais são casamentos e as famílias, intactas.

Genevieve Wood promove as prioridades públicas da Heritage Foundation como colaboradora do Daily Signal.

© 2019 The Daily Signal. Publicado com permissão. Original em inglês

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