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O que está por trás das recentes avaliações pessimistas quanto ao futuro da democracia, feitas de Hillary Clinton, Adam Schiff, Brian Williams e outros intelectuais de elite, personalidades da imprensa e políticos de esquerda? Alguns estão alertando sobre a possível erosão da democracia em 2024. Outros preveem a degradação da democracia no início de 2022, com cenários assustadores de "autocracia" e "golpes" do ex-presidente Donald Trump.
Para responder a essa pergunta, entenda primeiro o que não está por trás dessas previsões estridentes.
A esquerda não está preocupada com o fato de dois milhões de estrangeiros não-vacinados terem entrado ilegalmente por nossas fronteiras em apenas um ano em um único ano, e em plena pandemia. Por isso o governo simplesmente anulou suas próprias leis de imigração.
A esquerda não está preocupada com o fato de que cerca de 800.000 estrangeiros, alguns residindo ilegalmente, agora serão eleitores em Nova York.
A esquerda não está preocupada com os esforços em andamento que pretendem desmantelar a Constituição dos EUA, eliminando o Colégio Eleitoral de 233 anos ou a preeminência dos estados no estabelecimento de leis eleitorais nas eleições nacionais.
A esquerda não está preocupada com o fato de estarmos testemunhando um esforço sem precedentes para descartar os 180 anos de obstrucionismo, os 150 anos da Suprema Corte composta por nove juízes e a tradição de 60 anos da federação composta de 50 estados, e por pura vantagem política.
A esquerda não está preocupada que o Senado este ano julgou um ex-presidente e um cidadão que agora atua na esfera privada, sem a presença de um juiz, sem um promotor ou testemunhas e sem um relatório formal da comissão presidencial de crimes e contravenções.
A esquerda não está preocupada com o fato de o FBI, o Departamento de Justiça, a CIA, Hillary Clinton e membros da administração Obama terem sistematicamente procurado usar agências do governo dos EUA para sabotar uma campanha presidencial, o governo de transição e e a própria presidência por meio do uso do ex- espião britânico Christopher Steele e seu círculo de fontes russas desacreditadas.
A esquerda não está preocupada com o fato de o Pentágono ter repentinamente perdido o apoio da maioria do povo americano. Os oficiais da ativa e reformados violaram flagrantemente a cadeia de comando, o Código Uniforme de Justiça Militar e, sem dados ou evidências, anunciaram uma caçada a qualquer pessoa suspeita de "ira branca" ou "supremacia branca".
A esquerda não está preocupada com o fato de que, em 2020, 64% do eleitorado (um recorde) não ter votado no dia da eleição.
A esquerda tampouco está preocupada com o fato de que a taxa de rejeição dos votos dados em outro dia que não o das eleições despencou — mesmo com inéditos 101 milhões de votos enviados pelo correio ou dados antecipadamente.
E a esquerda certamente não está preocupada com o fato de que bilionários sectários do Vale do Silício despejaram bem mais de US $ 400 milhões em distritos escolhidos a dedo para "ajudar" os órgãos públicos a conduzir as eleições.
O que então está por trás dessa nova histeria de esquerda sobre o suposto fim da democracia?
É muito simples. A esquerda espera perder o poder nos próximos dois anos - tanto por causa da maneira como o ganhou e o usou quanto por causa de suas pautas radicais e autoritárias que não têm qualquer apoio popular.
Depois de assumir o controle das casas do Congresso e da Presidência - com uma imprensa submissa e o apoio de Wall Street, do Vale do Silício, das universidades, do mundo do entretenimento e dos esportes - a esquerda conseguiu, em apenas 11 meses, alienar a maioria dos eleitores.
A nação foi destruída por uma criminalidade sem precedentes e pela não fiscalização das fronteiras. Os promotores de esquerda também não indiciam criminosos ou os deixam sair das prisões.
A imigração ilegal e a inflação estão disparando. Cortes deliberados na produção de gás e petróleo ajudaram a elevar os preços dos combustíveis.
Todas essas más notícias se somam ao desastre do Afeganistão, ao agravamento das relações raciais e a um presidente enfraquecido.
Os democratas estão 10 pontos atrás dos republicanos nas pesquisas gerais, a menos de um ano para as eleições de meio de mandato.
A rejeição ao presidente Joe Biden fica entre 50% e 57% - e isso levando em conta o cenário "catástrofico" de Trump.
Menos de um terço do país quer que Biden concorra à reeleição. Em muitas pesquisas, Trump agora derrota Biden.
Em outras palavras, as elites esquerdistas temem que a democracia funcione de maneira muito robusta.
Após o "conluio russo", dois processos de impeachment, a história do laptop Hunter Biden, as melodramáticas cenas das audiências de Kavanaugh, a mentira de Jussie Smollett, a difamação dos filhos de Covington e o frenesi da cobertura do julgamento de Rittenhouse, as pessoas não estão apenas cansadas da histeria esquerdista, mas também de como a esquerda chega ao poder e o administra.
Se Biden tivesse 70% de aprovação pessoal e 60% de aprovação em suas políticas, os pessimistas de ocasião estariam nos garantindo de que "o sistema é saudável".
Eles estão com medo e com raiva não porque a democracia não funcione, e sim porque, apesar da imprensa e dos políticos, ela funciona.
Quando um partido é sequestrado por radicais e usa quase todos os meios necessários para chegar ao poder e usá-lo para promover pautas que poucos americanos apoiam, o eleitor médio expressa sua desaprovação.
Essa realidade aparentemente apavora a elite. É por isso que, logo em seguida, essa mesma elite afirma que qualquer sistema que permita ao povo votar contra a esquerda não é, de forma alguma, o sistema que representa o poder do povo.