Entrou em vigor na terça-feira (7) uma portaria da Comissão Europeia pela remoção da vacina Vaxzevria, o imunizante contra Covid-19 da AstraZeneca-Oxford, do mercado da União Europeia. A remoção foi pedida pela própria farmacêutica.
A ação consiste em revogar a permissão de comercialização dada à empresa sueco-britânica para produzir sua vacina em 29 de janeiro de 2021. Agora a Vaxzevria não mais constará no catálogo de produtos medicinais europeus reconhecido pelo bloco.
A AstraZeneca enfrenta no Reino Unido um processo aberto por 51 pessoas ou representantes que sofreram o efeito colateral da trombose com trombocitopenia (coágulos com baixa contagem de plaquetas), que atinge cerca de 2,5 pessoas a cada 100 mil inoculados. Se ganharem, a empresa será obrigada a pagar uma indenização multimilionária.
Em nota, a farmacêutica afirmou ter salvo com sua vacina "mais de 6,5 milhões de vidas só no primeiro ano de uso". Ela explica seu pedido de remoção do produto do mercado europeu não pela segurança, mas porque há outros imunizantes atualizados conforme as variantes mais comuns do vírus da Covid agora e houve uma "queda na procura pela Vaxzevria, que já não é fabricada nem fornecida". A empresa também informou que fará o mesmo pedido às autoridades de saúde no resto do mundo.
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