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CRÔNICA Apoiadores de Joe Biden e Kamala Harris comemoram sua vitória nas eleições presidenciais de 2020, nas ruas de Oakland, Califórnia (EUA).
CRÔNICA Apoiadores de Joe Biden e Kamala Harris comemoram sua vitória nas eleições presidenciais de 2020, nas ruas de Oakland, Califórnia (EUA).| Foto: EFE/Marc Arcas

O secretário de estado da Califórnia acaba de divulgar dados que mostram que a eleição de 2022 foi uma bagunça.

Por quê? Por causa da votação pelo correio.

De fato, esta foi a primeira eleição da Califórnia que contou com o Serviço Postal dos Estados Unidos para cumprir a missão. Em setembro de 2021, Sacramento (capital do estado da Califórnia) aprovou uma nova legislação que dizia que todos os registrados para votar — vivos ou mortos — recebem automaticamente uma cédula pelo correio, a cada eleição.

Isso pode parecer bom, mas os novos dados provam que a votação em massa pelo correio deveria ter permanecido como um experimento pandêmico.

Uma análise da Public Interest Legal Foundation [Fundação Jurídica de Interesse Público] mostra que mais de 226.000 cédulas por correio foram rejeitadas pelas autoridades eleitorais da Califórnia. É um quarto de milhão de cidadãos que pensaram que sua cédula contaria, mas não contou.

A razão número 1 para a rejeição foi que a cédula chegou tarde demais. Isso é o que acontece quando você coloca os Correios no comando.

Outras razões pelas quais os dados mostram a rejeição das cédulas pelas autoridades eleitorais da Califórnia incluem o fato de um eleitor ter esquecido de assinar a cédula. Este é um erro simples que é facilmente detectado e corrigido pessoalmente em um local de votação.

As eleições com voto por correio também precisam de listas de eleitores quase perfeitas. Caso contrário, os registrantes falecidos recebem cédulas pelo correio e as pessoas registradas mais de uma vez recebem cédulas múltiplas pelo correio.

Esse fracasso maciço do processo eleitoral automático de voto por correio da Califórnia não deveria ser uma surpresa. Ele falhou em todos os lugares em que foi tentado em 2020. De acordo com dados federais, mais de 560.000 cédulas pelo correio foram rejeitadas em 2020. Mais de meio milhão de cidadãos não tiveram sua voz ouvida por causa do voto pelo correio.

Infelizmente, muitos estados, como a Califórnia, aprovaram leis que institucionalizam essas políticas pandêmicas de votação por correio. Juntamente com a Califórnia, sete outros estados decretaram o envio automático de cédulas a todos os eleitores registrados.

Esses estados essencialmente colocaram o Serviço Postal no comando de suas eleições. O serviço se destaca em uma coisa — entregar a correspondência do meu vizinho. Não devemos confiar nele para eleger nossos líderes.

Os estados precisam adicionar salvaguardas aos seus sistemas de voto por correio.

Os legisladores devem mudar suas leis para exigir que as cédulas por correio sejam acompanhadas por uma carteira de motorista, número de registro de eleitor ou número do Seguro Social. A correspondência de assinaturas é um sistema ineficiente e inconsistente.

Finalmente, os estados não devem permitir que o voto pelo correio cause atraso nos resultados das eleições. Alguns estados permitem a contagem das cédulas pelo correio que chegam até 14 dias após o dia da eleição.

Deveria ser o dia da eleição, não a semana da eleição. Todos os 50 estados devem exigir que todas as cédulas cheguem até o dia da eleição.

Os principais funcionários eleitorais e legisladores precisam intensificar e promulgar essas reformas de bom senso antes das eleições de 2024.

J. Christian Adams é presidente da Public Interest Legal Foundation, autor do best-seller do New York Times "Injustice" e ex-advogado do Departamento de Justiça.

©2023 The Daily Signal. Publicado com permissão. Original em inglês.
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