A política do filho único foi implantada na China em 1978, causando efeitos nefastos. Ao limitar em no máximo um filho por casal, a ditadura comunista chinesa fez de tudo para que o controle fosse levado às últimas consequências.
Valia tudo: mulheres eram sequestradas e amarradas para serem esterilizadas à força, irmãos gêmeos eram separados no nascimento e milhares de crianças foram abortadas inclusive nos meses finais da gestação. Bebês indesejados, na maioria meninas, foram abandonados à própria sorte -- o que quase sempre significava morrer de inanição ou falta de cuidados. De acordo com estimativas do próprio governo chinês, foram “evitados” cerca de 330 milhões de nascimentos.
O documentário “One Child Nation” mostra o impacto que essa política, abandonada pelo Partido Comunista apenas em 2015, causou e continua causando nas famílias chinesas.