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À primeira vista, “Meu Pai” é um filme simples que gira em torno de um idoso com Alzheimer. Nada que não tenhamos visto antes. Mas é só à primeira vista. Quem olhar com um pouco mais de cuidado, contudo, perceberá o tamanho da empreitada a que se propôs o diretor e roteirista Florian Zeller. Ele buscou expressar, primeiro pelo teatro e depois pelo cinema, o estado de confusão mental de pacientes incapazes de expressar essa confusão. Tudo ali é imaginação, mas uma imaginação muito próxima do que, em nossos piores pesadelos, é essa doença. Se a aposta ou não valeu a pena, é o que discutiremos neste episódio do Quarentena Cult. Ah, e o filme tem o Anthony Hopkins também.
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