Em “O Processo”, a diretora Maria Augusta Ramos usa explicitamente a referência ao pesadelo kafkiano para mostrar sua visão sobre o impeachment de Dilma Rousseff. Num documentário sem narração, Ramos mostra que não é preciso uma voz sentimental para expressar sua visão política, como no caso do muito debatido “Democracia em Vertigem”. Ao longo de duas horas, somos convidados a compartilhar da visão petista sobre este episódio da história que, se não foi golpe, e não foi, para a diretora faz parte de um enredo tirânico escritor por “forças conservadoras e reacionárias”.
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