O médico Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos, financiou pesquisas com vírus perigosos no laboratório de Wuhan, na China, de onde a Covid-19 pode ter escapado. Também está sendo investigado pelo Congresso americano por ter submetido filhotes de cães a experimentos cruéis, nos quais eram comidos vivos por insetos.
Este médico você não verá no documentário "Fauci", disponível no Disney+. As controvérsias foram deixadas de lado para retratá-lo como um homem simples, um pai exemplar, uma referência na área da medicina e um herói na luta contra a Aids. Na "boca do povo" por ser o rosto dos esforços de combate à pandemia de Covid-19 nos Estados Unidos, Fauci tem neste documentário biográfico uma espécie de "arquivo confidencial" sobre sua vida, na qual ficaram de fora as más decisões, falhas ou reveses.
Mas será que só de sucessos e aplausos é feita a biografia de um homem? Por que a Disney não quis mostrar o lado menos popular de Fauci? É isso que vamos discutir neste episódio do Quarentena Cult.
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