No mundo de 2022 retratado por “Soylent Green” (que, no Brasil, recebeu o estranho título de “No Mundo de 2020”) não há comida. Nem água quente para tomar banho. Nova York tem 40 milhões de habitantes, metade deles sem emprego. As pessoas dormem até nas escadas dos prédios, todas amontoadas. Um pedaço de carne é tido como luxo. E os seres humanos que vivem nesse pesadelo se alimentam sobretudo de uma bolacha (ou biscoito) feita com algas chamada… soylent green.
Com a estrela Charlton Heston no papel de um detetive, esse filme no mínimo estranho tem chamado a atenção porque, de acordo com algumas críticos mais à esquerda, retrata com perfeição e antevisão sábia o nosso presente. Mas será que o mundo de 2022 é mesmo tão ruim assim? E “O Mundo de 2020” – o filme?