Maya Merhi, uma refugiada da Síria de oito anos recebeu um par de próteses no dia 8 de julho, em Istambul, Turquia. De acordo com a Reuters, a menina nasceu sem as pernas, por causa de uma condição chamada amputação congênita, e causou comoção ao ser fotografada usando uma prótese caseira feita com latas de atum para caminhar.
A prótese improvisada havia sido construída pelo pai de Maya, que também sofre com a mesma doença congênita, para que a menina se protegesse do calor e da sujeira do solo.
“Eu quis fazer algo que a protegesse das pedras e outras coisas enquanto ela estivesse no chão, então eu fiz esses membros para ela”, disse Mohammed à Associated Press. Ele contou também que a menina sentia dor ao se locomover pelo terreno acidentado para chegar à escola.
Nossas convicções: A finalidade da sociedade e o bem comum
Para escapar da violência em Aleppo, o pai e a mãe de Maya fugiram com seus seis filhos para a região de Idlib, no noroeste da Síria, onde vivem em uma barraca. Depois que as imagens da menina tendo dificuldades para se locomover em seu acampamento apareceram nas redes sociais, médicos da Turquia se sensibilizaram e trouxeram o pai e a filha para o tratamento em Istambul.
“Ela está sorrindo, em boa saúde e aprendendo a andar”, disse à rede de TV Al Jazeera o Dr. Mehmet Zeki Culcu, especialista em próteses que ofereceu gratuitamente o tratamento que vai mudar a vida da menina. Ele ainda disse que a prótese feita pelo pai de Maya ajudou muito, porque ela fez com que a menina se acostumasse a caminhar, em vez de engatinhar, como ela estava acostumada.
Culcu estima que a completa adaptação de Maya leve cerca de dois meses e meio. “Se Maya continuar a aprender tão rápido e a ser tão entusiasmada, [a adaptação] deve ser completada mais rapidamente”, afirmou ele à Associated Press.
Nossas convicções: Os responsáveis pelo bem comum
O médico se comprometeu também a oferecer próteses para o pai de Maya, depois que ele passar por cirurgia para preparação de seus membros para a prótese.
