Religião pode se misturar com política?

Richard Dawkins é um dos biólogos mais proeminentes da atualidade. Livros como “O Gene Egoísta” e “O Relojoeiro Cego” o colocaram em lugar de destaque na história da ciência. Outra faceta de Dawkins sempre foi a crítica às religiões, que o transformou em um dos expoentes do chamado “Novo Ateísmo”, movimento que prega o ceticismo em relação à fé organizada e acredita que a razão deve ser aplicada às questões éticas, sociais e políticas.

Por isso mesmo chamou atenção sua declaração recente falando que se considera ser um “cristão cultural” e acredita ser importante educar as pessoas na Bíblia para que compreendam a história. Também criticou o islã pelo tratamento que a doutrina dispensaria a mulheres e gays. O reconhecimento de Dawkins é um indício que mesmo em sociedades cada vez mais secularizadas a religião, em especial o cristianismo, ainda é indispensável?

É sobre isso que Guilherme Fiuza e Jones Rossi debatem nesta edição do "Pensando Bem”, o programa que analisa as questões do cotidiano de um jeito diferente, tirando o foco do noticiário em si e trazendo o que merece ser debatido em profundidade, sem se prender a dogmas ou cartilhas politicamente corretas. O programa vai ao ar toda quarta-feira, às 16 horas.