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"Repudiamos veementemente qualquer manifestação de racismo ou conduta que possa prejudicar qualquer pessoa ou grupo social" - Monark, a marca de bicicletas, e não o ex-apresentador do Flow. Todo mundo querendo seus segundinhos de relevância surfando na histeria linchadora dos últimos dias. No mesmo comunicado, a Monark diz que o ex-apresentador usava o apelido sem autorização da empresa. Que pecado!
"Eu errei. A verdade é essa. Eu tava muito bêbado" - Monark, o ex-apresentador, não a marca de bicicletas.
"Eu quero, eu incentivo quem está ouvindo esse podcast, se cruzar com esse cara na rua partir para cima dele, bater nele" - Thales Martins, jornalista, incentivando com todas as letras a violência contra o podcaster Monark e, no clima de histeria e hipocrisia que se instaurou no país, criando uma espécie de metanazismo.
"O nazismo é abominável e inaceitável em qualquer circunstância" - Sergio Moro, presidenciável. Mas bem poderia ser o pronunciamento oficial de uma marca de bicicletas, não?
"O comunismo soviético, apesar de todos os crimes, não era racista" - Joel Pinheiro, comentarista brasileiro que, apesar de todas as estultices, não é (não pode ser!) tão ignorante assim.
"Nos próximos dias vai acontecer algo que vai salvar o Brasil" - Jair Bolsonaro, presidente, soltando uma frase aleatória para deixar todo mundo em polvorosa. Nostradamus, contudo, mandou dizer que não é para ninguém se animar e que é tudo fake news. Ele prevê uma grande chance de o ministro Alexandre de Moraes mandar investigar a profecia.
"Minha ideia é que o cidadão que compre o livro se sente com os amigos, com os parentes, pegue um domingo, um dia com calma, e comece a ler o livro na presença dessas pessoas, para essas pessoas" - Walter Barretto Jr, arquiteto e empresário que compilou milhares de frases de Bolsonaro sobre a pandemia. Que tipo de pessoa pega um domingo de calmaria e reúne os amigos para ficar discutindo frases do presidente?
"Tô com vergonha, pela primeira vez, de ser prefeito dos cariocas" - Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro. Já os cariocas têm vergonha do prefeito, o atual e os antecessores, há tanto tempo que já estão até acostumados.
"Seu nome é Mary Kay. Foi isso que você me disse, pelo menos" - Alexa, inteligência artificial da Amazon, interrompendo o ministro Ricardo Lewandowski durante sessão do STF. Como dizia o bordão de uma personagem de novela, "mistééééééério..."
“O samba não nasceu no morro, isso é uma lenda” - Ruy Castro, jornalista. Para a sorte de Ruy Castro, todo mundo estava ocupado com o linchamento virtual de Monark. Do contrário, este fato poderia ser interpretado como racismo pelos moralistas de plantão. Todo cuidado é pouco.
"Nem ele me apresenta assim" - Rosângela Moro, a mulher do Moro, reclamando de ser chamada de "a mulher do Moro".
"Entendo por que esse prêmio mudou de nome, mas adoro ser mulher e adoro ser uma artista mulher" - Adele, mulher e artista mulher, para escândalo da plateia do BRIT Awards, que se vangloria de ser "um prêmio sem gênero".