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Censura nas redes

Rumble ignora Alexandre de Moraes e ainda mantém no ar perfis de Monark

Monark diz que seguirá criando novos perfis nas redes sociais para continuar seu trabalho (Foto: Reprodução)

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Na manhã desta quinta-feira (15), no dia seguinte ao banimento dos perfis de Bruno Monteiro Aiub, o Monark, de cinco redes sociais, a plataforma Rumble — fiel a seus princípios que prezam a liberdade de expressão — mantém os vídeos e podcasts publicados do influenciador digital disponíveis para visualização.

Inclusive, em vídeo publicado há 10 horas na plataforma, denominado “Monark manda recado para Alexandre de Moraes”, ele afirma não saber “qual é a estratégia deles, porque eu vou criar outras redes sociais e vou continuar o meu trabalho. (...) é por isso que eu defendo tanto a liberdade de expressão, porque é a nossa última chance, se eles calarem a internet acabou”.

Ainda durante o vídeo, um podcast com Lucas Pavanato, Monark afirma que o medo que tem é de que cheguem à conclusão de que a censura não está funcionando e que mandem prendê-lo. “Eu não acho nem um pouco impossível, inclusive acho muito provável que aconteça, né?”, concluiu. O Rumble foi acionado pela Gazeta do Povo para comentar sobre o caso, se seguiria ou não a determinação do ministro Moraes, mas até a publicação desta reportagem não respondeu aos questionamentos.

Ao contrário do ocorrido na rede de compartilhamento de vídeos canadense, os perfis oficiais de Monark no Twitter e Instagram já estão suspensos, embora os perfis de seu podcast, @MonarkTalks, sigam ativos. As assessorias de ambas as redes foram contatadas para comentar as suspensões, mas, até o fechamento desta matéria, não tinham enviado resposta.

Personalidades mais ligadas à esquerda, como Glenn Greenwald, também usam a plataforma Rumble.

Entenda o caso 

Conforme noticiado pela Gazeta do Povo, nesta quarta-feira (14), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou que as redes sociais Discord, Instagram, Rumble e Twitter tinham duas horas para derrubar o acesso de seus usuários aos perfis de Monark, que foi acusado pelo ministro de espalhar "notícias fraudulentas" sobre as eleições.

Segundo a determinação, as empresas ainda deverão enviar ao Supremo os dados cadastrais do influenciador e preservar o conteúdo de postagens, conforme noticiado primeiramente pela Agência Brasil. No caso do descumprimento da ordem, as plataformas podem pagar multa diária de R$ 100 mil.

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