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O Departamento de Conservação Ambiental de Nova York matou o esquilo Peanut (imagem meramente ilutrativa)
O Departamento de Conservação Ambiental de Nova York matou o esquilo Peanut (imagem meramente ilutrativa)| Foto: Imagem de Christiane por Pixabay

Com os ataques violentos aumentando em Nova York e muitos crimes ficando sem julgamento, o poder de fogo das forças de segurança do estado foi direcionado a um adversário verdadeiramente perigoso: um esquilo de estimação.

Peanut [Amendoim], o amado pet de Dan Longo, foi apreendido em sua casa em Pine City, Nova York, no dia 30 de outubro. Em resposta a denúncias anônimas sobre "possível alojamento inseguro de animais selvagens", agentes de controle animal de Elmira, do Departamento de Conservação Ambiental (DEC), apareceram na casa de Longo em uma verdadeira caravana de veículos.

Os agentes do DEC, em número de dez, removeram Peanut à força. Após o esquilo alegadamente morder um dos agentes, ele foi sacrificado — mesmo tendo sido ostensivamente testado para raiva, embora esquilos "quase nunca contraiam raiva", segundo a própria autoridade do Departamento de Saúde do Estado de Nova York. Mas por que deveríamos esperar que funcionários da vida selvagem do estado saibam dessas informações relevantes?

Enquanto os agentes invadiam a casa de Longo, aproveitaram a oportunidade para questionar sua esposa sobre seu status de imigração. O interesse deles neste assunto é surpreendente, dado o curso de ação usual do estado: imigrantes ilegais invadiram Nova York há anos e estão sobrecarregando os serviços públicos, abrigos e até escolas. Violentos membros da gangue venezuelana Tren de Aragua "se escondem à vista de todos" nos abrigos para migrantes da cidade de Nova York. Mas a esposa de Longo: aí está uma pessoa a ser vigiada.

A invasão na casa de Longo durou cinco horas. Longo disse que a experiência o fez sentir-se "como um traficante de drogas". Antes fosse. Traficantes de drogas e dependentes em Nova York podem exercer seu comércio livre de interferência do governo. Na verdade, não apenas são deixados em grande parte em paz sem serem molestados em todo o estado, mas, em muitas jurisdições, desfrutam de utensílios financiados pelos contribuintes.

A atenção zelosa do DEC em desmascarar infratores contrasta fortemente com a abordagem das forças de segurança de Nova York a outros crimes. Membros de gangues tatuados vagam pelas ruas de Nova York impunemente, a polícia parece impotente para lidar com imigrantes criminosos perigosos, e a taxa de resolução de crimes é baixa: 41,47% na cidade de Nova York como um todo, 29% em Manhattan. Em 2023, as 126.920 prisões no estado de Nova York resultaram em apenas 58.871 condenações — uma taxa de condenação desanimadora de 46%.

Os poucos criminosos que a polícia consegue prender muitas vezes são soltos. Sessenta e seis por cento dos libertados sem fiança são presos novamente em até dois anos. Dantay Moore esfaqueou e matou uma avó de 63 anos. Embora Moore tivesse 15 condenações anteriores, ele foi solto para voltar às ruas e matar. Guy Rivera, que atirou e matou o policial da NYPD Jonathan Diller, tinha nove prisões por crime anteriores. Alvin Doris socou uma criança de 11 anos e quebrou seu nariz. Doris tinha nove prisões anteriores, incluindo quatro acusações de agressão. Em 2023, 250 pessoas representaram 2.500 prisões na cidade, e 70% dos detidos eram reincidentes.

Um estudo de 2024 sobre crimes na cidade de Nova York mostra que "categorias de crimes violentos, como agressões, estão em meio a um aumento significativo", fazendo com que muitos nova-iorquinos tenham "sensações crescentes de insegurança em seus bairros".

Nova York poderia dedicar mais recursos dos contribuintes para tornar as comunidades mais seguras e ajudar as famílias a se sentirem mais protegidas. O estado poderia auxiliar agressivamente as autoridades federais de imigração na remoção de criminosos perigosos. Poderia contratar mais policiais de patrulha para conter crimes menores e destinar mais recursos para resolver casos violentos.

Em vez disso, o governo encontrou uma maneira de fazer as famílias nova-iorquinas se sentirem ainda menos seguras: demonstrando que o estado agora pode se juntar a migrantes e criminosos na invasão de residências privadas e no assédio a cidadãos. Nenhum nova-iorquino dormirá mais tranquilo sabendo que o DEC tirou Peanut das ruas. Quanto aos bandidos, esses não precisam perder o sono.

Tim Rosenberger é bolsista de políticas legais no Instituto Manhattan.

©2024 City Journal. Publicado com permissão. Original em inglês: Spring the Felon, Kill the Squirrel

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