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Superman não luta mais pelo “american way of life”, mas é o herói que os EUA precisam

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Superman: defensor da verdade, justiça e do "american way" (Foto: Divulgação/DC Comics)

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É um passaro! É um avião! É … Homem da Justiça Social!

A DC Comics anunciou recentemente que mudaria o icônico lema do Super-Homem de "Verdade, Justiça e o Estilo Americano" para "Verdade, Justiça e um Amanhã Melhor". Depois de mais de 80 anos mantendo unindo os Estados Unidos, o Homem de Aço formalmente removeu a América de seu mantra.

Esta não é a primeira vez que os roteiristas do Superman na DC Comics mostram seu lado esquerdista. Em uma história de 2011, Superman renunciou à sua cidadania americana para se tornar um super-herói com foco mais global.

“Estou cansado de ver minhas ações interpretadas como instrumentos da política dos EUA”, disse ele, “‘Verdade, justiça e o jeito americano… ’ não é mais suficiente. O mundo é muito pequeno, muito conectado.”

Para muitos na esquerda, a mudança do lema do Superman foi bem-vinda. Brian Stelter, da CNN, elogiou a mudança, argumentando que a frase sobre o "jeito americano" era "[um] tipo de etnonacionalismo [que] talvez não seja o estilo certo daqui para frente". O apresentador Stephen Colbert afirmou: "Se Superman realmente seguisse o jeito americano atual, ele iria voar para as reuniões do conselho escolar para gritar sobre como a vacina deu a ele visão de calor."

Está na moda odiar os EUA. As organizações se sentem encorajadas a apoiar aqueles que desprezam nosso país, como a Nike apoia Colin Kaepernick. A empresa apostou alto com o ativista, famoso por desrespeitar a bandeira e o hino nacional, por saber que isso agora vende bem.

A Nike até cancelou uma versão especial de seu tênis Air Max 1 com a famosa bandeira Betsy Ross (um design antigo da bandeira dos EUA) após reclamações internas de Kaepernick e grupos associados, que, de acordo com o The Wall Street Journal, argumentaram que o símbolo era racista já que foi usado enquanto a escravidão era legal.

À medida que se torna cada vez mais culturalmente aceitável odiar os EUA, é triste que Superman pareça ter abandonado suas raízes americanas.

Superman não era apenas um super-herói qualquer, ele já foi uma alegoria do melhor que os EUA poderiam ser. Ele é o ser mais poderoso da Terra, capaz de enormes atos de destruição. Mas ele serve como um farol para a verdade e a justiça, pois foi criado com bons valores americanos por seus pais sitiantes do Kansas.

Na capa de um livro escolar de 1949, Superman fala a um grupo de jovens, pedindo-lhes que sejam tolerantes com seus vizinhos:

E lembrem-se, meninos e meninas, sua escola - como nosso país - é composta por americanos de muitas raças, religiões e origens nacionais diferentes, então, se VOCÊ ouvir alguém falar contra um colega de escola ou qualquer outra pessoa por causa de sua raça, religião e nacionalidade — não espere: diga a ele QUE ESSE TIPO DE FALA NÃO É AMERICANA.

É irônico que a própria diversidade e tolerância pregada pela esquerda moderna já fosse praticada pelo Superman há mais de 80 anos. E ainda com uma mensagem pró-EUA!

Isso é o que a esquerda não consegue entender. Apesar de todas as reclamações e ódio, os EUA continuam a ser o padrão ouro para países multiétnicos e multirreligiosos em todo o mundo. As pessoas optam por vir na esperança de realizar o sonho americano. O próprio Superman é, de certa forma, um imigrante devido ao fato ser um alienígena.

Ao jogar fora a conexão do Superman com os EUA, a DC está apostando na mesma ideia cansada de que a América é um país horrível e racista que não vale a pena amar.

Em uma edição de julho de 2011 dos quadrinhos do Superman, o Homem de Aço faz um monólogo exaltando as virtudes do país que o acolheu.

“É disso que se trata a América, de verdade. Esse é o jeito americano. Vida, liberdade e a busca pela felicidade — e uma segunda chance. Nenhum de nós é forçado a ser o que não queremos ser ”, diz ele.

Ele então continua:

Quando eu era jovem, sabia que seria alguém diferente quando crescesse. Eu sairia de casa e faria uma nova vida para mim. Um novo começo, uma segunda chance. Quando fui para Metrópolis pela primeira vez, estava cheio de pessoas que fizeram a mesma coisa. Pessoas de toda a América — de todo o mundo — que foram para a cidade para viver a vida que desejavam — para serem as pessoas que desejavam ser. Essa é a ideia na qual a América foi fundada, mas não é apenas para as pessoas nascidas aqui, é para todos.

O Superman deve servir de inspiração para o país que foi criado para representar, um super-herói que faz sentir orgulho de viver onde se valoriza “a verdade, a justiça e o jeito americano”.

©2021 The Daily Signal. Publicado com permissão. Original em inglês.

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