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 | Marcelo AndradeGazeta do Povo
| Foto: Marcelo AndradeGazeta do Povo

O artigo “Como não ser assaltado pelo seu banco”, publicado nesta quinta-feira (24) pela Gazeta do Povo, contém uma análise pouco fundamentada e uma visão preconceituosa a respeito do setor de capitalização. De saída, é preciso esclarecer que a capitalização não configura um investimento (o objetivo não é rentabilizar), mas sim uma alternativa a mais para aqueles que têm dificuldade de guardar dinheiro. Essa opção serve de incentivo à disciplina financeira, aliada a sorteios. 

Não é a “empolgação” do gerente ou do caixa de banco que convence o cliente a comprar um título de capitalização. O Brasil é um país carente de poupança interna – e os índices de endividamento da população atingem patamares estratosféricos. O comprador clássico do título de capitalização é aquele que tem pouca sobra no orçamento e não consegue formar reservas sequer para fazer frente a alguma emergência financeira. 

Milhões de brasileiros se enquadram nesse perfil e identificam a capitalização como uma solução de baixo custo para a falta de organização das finanças pessoais. Trata-se, portanto, de um instrumento de Educação Financeira – e não a promessa de que “seu dinheiro será capitalizado igual à poupança e ainda lhe dará a chance de ganhar uma bolada em sorteio”. 

No caso da Brasilcap, empresa de capitalização do Banco do Brasil, as chances de premiação em produtos do novo portfólio Ourocap chegam a um entre cada cinco títulos. Esse é o caso do Ourocap Mensal 60. O portfólio Ourocap conta também com produtos que já retornam bônus de 2,5% e 5% (além da correção) para quem fica até o final da vigência do título, como mais um estímulo à disciplina. 

Na última pesquisa feita pela companhia com clientes, 71,5% afirmaram que a capitalização era a única fonte para sanar questões financeiras pessoais e 90,2% entendiam o título de capitalização como uma forma de guardar dinheiro e concorrer a sorteios. Desta forma, os produtos da Brasilcap procuram espelhar os anseios reforçados pelos clientes em pesquisas qualitativas e quantitativas. 

Título de capitalização não é investimento. E tampouco loteria. Como se sabe, caso o apostador não seja contemplado perde todo o dinheiro aplicado no jogo. Na capitalização, ainda que não seja sorteado, o cliente recebe de volta 100% do que guardou. Meta de vendas não é exclusividade do setor bancário. Qualquer organização moderna trabalha com base em metas a serem alcançadas, cuja natureza depende do setor em que atua.

(*) Elena Korpusenko é gerente de Comunicação e Marketing da Brasilcap

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