O ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, anunciou nesta terça-feira (12), no Twitter, a saída do Secretário Executivo do MEC Luís Antônio Tozi. Em seu lugar ocupará o cargo o professor Rubens Barreto da Silva.
“Dando sequência às mudanças necessárias, agradecemos a Luís Antônio Tozi pelo empenho de suas funções no MEC e transferimos sua missão de Secretário Executivo a Rubens Barreto da Silva, que ocupava o cargo de Secretário Executivo Adjunto”, escreveu Vélez.
Nesta segunda-feira (11), em uma série de mensagens postadas nas mídias sociais com críticas a pessoas do governo, o filósofo Olavo de Carvalho disse que era preciso “mandar todos para a rua, a começar com o tal Tozi, que estava capitaneando a operação com o [Ricardo Wagner] Roquetti”, que exercia o cargo de diretor do Ministério da Educação, mas também foi afastado.
“O Ministro Vélez deu um sinal de compromisso com o projeto que o colocou lá e com a vontade popular ao demitir o Coronel Roquetti, mas precisa concluir a limpeza e tirar todo mundo que foi colocado lá pelo Roquetti. Diante de uma operação de infiltração como essa, ninguém pode ser poupado. É preciso mandar todos para a rua, a começar com o tal Tozi, que estava capitaneando a operação com o Roquetti”, escreveu Carvalho.
Nesta terça, porém, Olavo de Carvalho voltou atrás e disse não ter nenhuma influência nas decisões do ministro. “Indiquei o Prof. Velez para o Ministério, mas ele NUNCA me pediu um conselho. Não tenho nada a ver com qualquer decisão dele. Também nada fiz contra o tal Coronel Roquetti, apenas reclamei contra a remoção de alunos meus, pessoas altamente capacitadas, para cargos menores e inócuos”, afirmou.
Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro, em resposta a boatos de que Vélez poderia sair após críticas a sua gestão, reafirmou que o ministro não será afastado.
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