O cofundador e presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, rompeu nesta quarta (21) o silêncio sobre o escândalo de vazamento de dados de usuários que foram usados para influenciar na eleição de Donald Trump.
"Cometemos erros", disse Zuckerberg, em publicação na rede social.
"Temos responsabilidade em proteger seus dados, e, se não conseguimos, não merecemos servir a você", escreveu. "Estou tentando compreender exatamente o que aconteceu e que fazer para que não ocorra de novo."
Em sua publicação, ele também disse que o Facebook passará por mudanças após o “vazamento” dos dados.
No sábado (17), o jornal The New York Times revelou que a Cambridge Analytica, que participou da campanha de Donald Trump, obteve dados sigilosos de 50 milhões de usuários do Facebook e usou as informações para ajudar a eleger o presidente americano em 2016.
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Segundo o jornal, o roubo dos dados foi feito por meio do aplicativo thisisyourdigitallife, da empresa GSR (Global Science Research), que pagava usuários para responderem uma série de perguntas e, em troca, a pessoa consentia que o programa tivesse acesso às suas informações no Facebook, como localização e "likes".
O aplicativo, porém, não avisava que, além dos dados dos usuários, também captava as informações de todos os amigos, chegando ao total de 50 milhões de pessoas. Esses dados foram vendidos então pela GSR para a Cambridge Analytica.
Nesta terça (20), a Comissão Federal do Comércio (FTC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos anunciou que está investigando o Facebook sobre o suposto uso ilegal de dados pessoais.
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