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Sting: sem dom para as rimas | Arquivo Gazeta do Povo
Sting: sem dom para as rimas| Foto: Arquivo Gazeta do Povo

Liderança

20% é o que representa o alumínio no mercado de esquadrias brasileiras, segundo a Associação Nacional de Fabricantes de Esquadrias de Alumínio (Afeal). Quem lidera as vendas, no entanto, é a madeira (com 40%), seguida do aço (39%), principalmente por serem mais baratos.

A escolha das esquadrias (ou caixilhos) das janelas de sua casa não é apenas uma questão de gosto, mas também de custo, qualidade e aplicação. Existem atualmente no mercado quatro tipos: aço carbono ou ferro, madeira, alumínio e PVC. Cada um possui vantagens e desvantagens que devem ser analisadas na hora da compra.

Nas lojas de materiais de construção, as esquadrias mais vendidas são as de aço e as de madeira. No entanto, as que possuem melhor durabilidade e conforto térmico e acústico, segundo especialistas, são as de alumínio e de PVC.

O sucesso do aço e da madeira se dá, principalmente, pelo baixo custo. "As esquadrias de aço carbono ou ferro são baratas e por isso mesmo mais usadas nas construções econômicas, no entanto, exigem mais manutenção, pois enferrujam com facilidade", diz o arquiteto Adolfo Sakaguti. Segundo Edson Lázaro, gerente comercial da MRG, empresa de esquadria de aço de Nova Esperança (PR), as esquadrias de aço chegam a ser 40% mais baratas que as de alumínio. "Nosso público é das classes C, D e E", diz ele. Em busca da melhoria do produto, algumas marcas investiram na tecnologia do aço nos últimos anos e, agregando técnicas e acessórios de qualidade, deram maior durabilidade ao material. Esse é o caso da marca Sasazaki que, além de oferecer aço com adição de cobre (o que dá maior resistência ao material) e um melhor sistema de vedação contra o vento e a água da chuva, agregou trincos de inox e puxadores de alumínio às peças. Contudo, o aço ainda não pode ser usado em regiões litorâneas.

As esquadrias de madeira, de acordo com o diretor comercial da Unimade, fabricante de União da Vitória (PR), Paulo César Iwanko, são escolhidas principalmente pelo seu aspecto natural. "Elas perdem em termos de durabilidade para os outros materiais, pois precisam de cuidados (pintura ou verniz) anualmente, mas ainda são muito usadas porque são bonitas". Outro ponto fraco da madeira é a vedação, inferior aos produtos de alumínio e PVC.

De acordo com o engenheiro Ricardo Macedo, da Engevidros, o alumínio é hoje o material que consegue juntar o preço acessível com a longa durabilidade e o conforto térmico e acústico – já que possui um bom sistema de vedação e comporta vidros mais espessos ou duplos. A durabilidade do material é para sempre, mas exige cuidados de manutenção com acessórios a cada cinco anos, como a troca das escovas do sistema de vedação, além de fixação apropriada, com parafusos de inox. "A corrosão de parafusos danifica o alumínio", avisa Macedo. O produto tem vantagens também no acabamento, que pode ser anodizado (com aspecto de metal) ou pintado. A cor preferida do mercado atualmente é o branco.

A janela de PVC tem ótima durabilidade (sua manutenção se restringe à limpeza com água e sabão) e resistência (ideal para casas de praia), além de isolamento térmico (mantém a temperatura do ambiente independentemente da exterior) e acústico (com vidros duplos, a redução é de 30 a 45 decibéis). Entretanto tem o custo bem mais elevado que os outros materiais. "O PVC é uma material que veio para o Brasil focando as construções de alto padrão e agora o desafio é baratear o seu custo", diz Macedo.

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Serviço: Arquiteto Adolfo Sakaguti – (41) 3352-2442. Balaroti – (41) 3017-8000. Carpintaria São Judas Tadeu – (41) 3272-1011. Cassol – 4001-1515. Claris – 0800-7038133. Comac – (41) 3356-0785. Engevidros – (41) 3332-5335.

Esquadrias Rigoni - (41) 3292-1495. Kömmerling – (41) 3242-4678. Leroy Merlin – (41) 3111-2000. ML Esquadrias – (41) 3335-4433. Sasazaki – (14) 3402-9922. Unimade – (42) 3254-5599. Weiku do Brasil – (41) 3015-0555.

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